A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros de Taquara levaram cães farejadores e fizeram buscas nesta quarta (4) no terreno da clínica clandestina descoberta há dois dias.
O objetivo do trabalho era identificar se corpos de idosos teriam sido enterrados na propriedade, localizada na Rua Padre Reus, em Santa Cruz da Concórdia.
A ação terminou por volta do meio-dia sem que nada tenha sido encontrado no local.
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No dia em que os policiais e a Vigilância em Saúde estiveram no endereço e retiraram dez pessoas do espaço, a mulher, apontada como funcionária, informou que não sabia o que era feito com os cadáveres dos idosos que morreram no local.
“Ele mandou dar banho de leito, mandou ajudar a atender, fez lavar a água, mandou vestir, ajudar ele a vestir, passou uns cremes no idoso, colocou dentro do carro e levou [sentado no banco]”, disse na segunda-feira (2).
Por isso, a Polícia voltou ao endereço nesta quarta com um mandado de busca e apoio de duas equipes dos Bombeiros para fazer uma varredura e eliminar ou confirmar a hipótese levantada pelos residentes de que os pacientes que faleceram poderiam estar enterrados na propriedade.
A ação desta manhã contou com uma retroescavadeira e um caminhão da prefeitura da cidade para auxiliar na procura.
Na terça (3), a Justiça negou o pedido de prisão preventiva do dono do terreno e do enteado dele. No despacho, do qual a reportagem teve acesso, o juiz diz que “não está demonstrado justo receio de perigo caso respondam ao processo em estado de liberdade”. Clique aqui e saiba mais sobre a decisão.
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