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O delegado Valeriano Garcia Neto, que comanda a investigação que resultou na descoberta de uma clínica geriátrica clandestina no interior de Taquara, revela que nos últimos 12 meses há notícias de que cinco idosos da clínica morreram. Entretanto, não foram encontrados registros das certidões de óbitos de nenhum deles até o momento.
As informações foram trazidos à polícia pela única funcionária do local, que era mantida em cárcere privado e em condições análogas à escravidão. Essa testemunha, inclusive, relatou à polícia que teria ajudado o patrão a colocar um idoso morto dentro de seu carro. “O suspeito teria orientado que a funcionária vestisse bem o idoso morto antes de sumir com o corpo”, coloca Neto.
A DP de Taquara irá ampliar a investigação para descobrir onde foram parar os idosos que “sumiram” do local. O último óbito teria ocorrido na semana passada, no mesmo período em que outros três idosos teriam sido encaminhados a um hospital de Porto Alegre com graves problemas de saúde. “Tudo isso ainda temos que confirmar, pois não há registro de nada, mas os relatos são contundentes”, observa o delegado.
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