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AVENTURA SOBRE RODAS

Cineasta retorna a Picada Café após ir até Ushuaia em um Fusca 1974

Viagem chamada de Expedição Malte terá como próximo destino, o Alasca

Dário Gonçalves
Publicado em: 18/08/2023 às 05h:00 Última atualização: 17/10/2023 às 18h:33
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Mais de 10 mil quilômetros, quatro países e 106 dias a bordo de um Fusca azul, 1974. Este é o tamanho da viagem que o cineasta Rodrigo Castelhano realizou nos últimos meses. Apelidada de “Expedição Malte”, a aventura misturou desafios extremos, superação e momentos de emoção e felicidade visitando cervejarias de Picada Café até Ushuaia, na Argentina.

Rodrigo Castelhano e De Niro estiveram no Jornal NH | Jornal NH



Rodrigo Castelhano e De Niro estiveram no Jornal NH

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Toda a jornada, que iniciou no dia 21 de abril e teve sua primeira parte finalizada no dia 5 de agosto, ao retornar para casa, foi registrada através das redes sociais. Agora, o material segue sendo divulgado no YouTube e será transformado em um documentário. Mas isto, só depois que a Expedição Malte concluir seu próximo destino: nada menos que o Alasca, nos Estados Unidos.

A ideia inicial era ir e voltar do “Fim do Mundo”, como é conhecido Ushuaia, em no máximo três meses. Porém, as estadias de Castelhano em cada cidade foram se estendendo e a expedição acabou, em muitos momentos, tornando-se imprevisível. “Eu ficaria três dias em Pelotas, acabei ficando 15. Depois fiquei um tempo também em Santa Vitória do Palmar e no Chuí, antes de entrar no Uruguai”, conta.

Solidão rumo ao “Fim do Mundo”

Em Montevidéu, já no país vizinho, a viagem ainda era tranquila, sem maiores empecilhos, quase turística. Foi em solo argentino que Castelhano passou a ter que lidar com o frio extremo e com a solidão. Trafegando pela Ruta 3, o cineasta e De Niro – nome de seu Fusca – chegaram a fazer mais de 500 quilômetros sem encontrar um único veículo. Ou melhor, nenhum que pudesse andar, pois ao longo do percurso era comum ver carros abandonados que não venceram os desafios da estrada. “Em alguns momentos eu me perguntava: ‘O que tô fazendo aqui?’, mas depois o pensamento sumia e eu chorava de gratidão. Era algo especial, que sempre quis fazer”, relembra.

De Niro se confundia com a paisagem | Jornal NH



De Niro se confundia com a paisagem

Foto: Rodrigo Castelhano/Divulgação

Conforme se aproximava do sul do continente, o frio aumentava. Entre as montanhas das Cordilheiras dos Andes, perto de Ushuaia, caminhões que passavam no sentido contrário jogavam água por cima do De Niro, que congelava instantaneamente sobre o parabrisa. Sem conseguir enxergar, foi um costume bem gaúcho que salvou a viagem: o chimarrão. “Eu sempre levava água na térmica para fazer um chimarrão e me esquentar. Então usei a água quente para descongelar o vidro e conseguir dirigir”, explica. A solução permitiu que ambos seguissem enfrentando desafios na estrada, foram cerca de duas horas para percorrer apenas 25 quilômetros.

Deixando Ushuaia

Mais de 10 mil quilômetros, quatro países e 106 dias a bordo de um Fusca azul, 1974. Este é o tamanho da viagem que o cineasta Rodrigo Castelhano realizou nos últimos meses. Apelidada de “Expedição Malte”, a aventura misturou desafios extremos, superação e momentos de emoção e felicidade visitando cervejarias de Picada Café até Ushuaia, na Argentina.

Rodrigo Castelhano e De Niro estiveram no Jornal NH | Jornal NH



Rodrigo Castelhano e De Niro estiveram no Jornal NH

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Toda a jornada, que iniciou no dia 21 de abril e teve sua primeira parte finalizada no dia 5 de agosto, ao retornar para casa, foi registrada através das redes sociais. Agora, o material segue sendo divulgado no YouTube e será transformado em um documentário. Mas isto, só depois que a Expedição Malte concluir seu próximo destino: nada menos que o Alasca, nos Estados Unidos.

A ideia inicial era ir e voltar do “Fim do Mundo”, como é conhecido Ushuaia, em no máximo três meses. Porém, as estadias de Castelhano em cada cidade foram se estendendo e a expedição acabou, em muitos momentos, tornando-se imprevisível. “Eu ficaria três dias em Pelotas, acabei ficando 15. Depois fiquei um tempo também em Santa Vitória do Palmar e no Chuí, antes de entrar no Uruguai”, conta.

Solidão rumo ao “Fim do Mundo”

Em Montevidéu, já no país vizinho, a viagem ainda era tranquila, sem maiores empecilhos, quase turística. Foi em solo argentino que Castelhano passou a ter que lidar com o frio extremo e com a solidão. Trafegando pela Ruta 3, o cineasta e De Niro – nome de seu Fusca – chegaram a fazer mais de 500 quilômetros sem encontrar um único veículo. Ou melhor, nenhum que pudesse andar, pois ao longo do percurso era comum ver carros abandonados que não venceram os desafios da estrada. “Em alguns momentos eu me perguntava: ‘O que tô fazendo aqui?’, mas depois o pensamento sumia e eu chorava de gratidão. Era algo especial, que sempre quis fazer”, relembra.

De Niro se confundia com a paisagem | Jornal NH



De Niro se confundia com a paisagem

Foto: Rodrigo Castelhano/Divulgação

Conforme se aproximava do sul do continente, o frio aumentava. Entre as montanhas das Cordilheiras dos Andes, perto de Ushuaia, caminhões que passavam no sentido contrário jogavam água por cima do De Niro, que congelava instantaneamente sobre o parabrisa. Sem conseguir enxergar, foi um costume bem gaúcho que salvou a viagem: o chimarrão. “Eu sempre levava água na térmica para fazer um chimarrão e me esquentar. Então usei a água quente para descongelar o vidro e conseguir dirigir”, explica. A solução permitiu que ambos seguissem enfrentando desafios na estrada, foram cerca de duas horas para percorrer apenas 25 quilômetros.

Desafios na estrada

Mais de 10 mil quilômetros, quatro países e 106 dias a bordo de um Fusca azul, 1974. Este é o tamanho da viagem que o cineasta Rodrigo Castelhano realizou nos últimos meses. Apelidada de “Expedição Malte”, a aventura misturou desafios extremos, superação e momentos de emoção e felicidade visitando cervejarias de Picada Café até Ushuaia, na Argentina.

Rodrigo Castelhano e De Niro estiveram no Jornal NH | Jornal NH



Rodrigo Castelhano e De Niro estiveram no Jornal NH

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Toda a jornada, que iniciou no dia 21 de abril e teve sua primeira parte finalizada no dia 5 de agosto, ao retornar para casa, foi registrada através das redes sociais. Agora, o material segue sendo divulgado no YouTube e será transformado em um documentário. Mas isto, só depois que a Expedição Malte concluir seu próximo destino: nada menos que o Alasca, nos Estados Unidos.

A ideia inicial era ir e voltar do “Fim do Mundo”, como é conhecido Ushuaia, em no máximo três meses. Porém, as estadias de Castelhano em cada cidade foram se estendendo e a expedição acabou, em muitos momentos, tornando-se imprevisível. “Eu ficaria três dias em Pelotas, acabei ficando 15. Depois fiquei um tempo também em Santa Vitória do Palmar e no Chuí, antes de entrar no Uruguai”, conta.

Solidão rumo ao “Fim do Mundo”

Em Montevidéu, já no país vizinho, a viagem ainda era tranquila, sem maiores empecilhos, quase turística. Foi em solo argentino que Castelhano passou a ter que lidar com o frio extremo e com a solidão. Trafegando pela Ruta 3, o cineasta e De Niro – nome de seu Fusca – chegaram a fazer mais de 500 quilômetros sem encontrar um único veículo. Ou melhor, nenhum que pudesse andar, pois ao longo do percurso era comum ver carros abandonados que não venceram os desafios da estrada. “Em alguns momentos eu me perguntava: ‘O que tô fazendo aqui?’, mas depois o pensamento sumia e eu chorava de gratidão. Era algo especial, que sempre quis fazer”, relembra.

De Niro se confundia com a paisagem | Jornal NH



De Niro se confundia com a paisagem

Foto: Rodrigo Castelhano/Divulgação

Conforme se aproximava do sul do continente, o frio aumentava. Entre as montanhas das Cordilheiras dos Andes, perto de Ushuaia, caminhões que passavam no sentido contrário jogavam água por cima do De Niro, que congelava instantaneamente sobre o parabrisa. Sem conseguir enxergar, foi um costume bem gaúcho que salvou a viagem: o chimarrão. “Eu sempre levava água na térmica para fazer um chimarrão e me esquentar. Então usei a água quente para descongelar o vidro e conseguir dirigir”, explica. A solução permitiu que ambos seguissem enfrentando desafios na estrada, foram cerca de duas horas para percorrer apenas 25 quilômetros.

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