Em menos de um mês, o Rio Grande do Sul sofreu as consequências de três ciclones extratropicais. Cidades gaúchas foram atingidas por chuvas intensas e vendevais, que deixaram um rastro destruição no Estado. Embora assustadores, os fenômenos naturais são parte do inverno gaúcho e, segundo a meteorologia, devem seguir atuando até a primavera.
Como explica a meteorologista Estael Sias, da Metsul, os impactos dos ciclones registrados no último mês têm relação com a proximidade dos sistemas do continente. “Se esse ciclone com essa intensidade que tivemos não tivesse tão próximo do continente, o cenário seria completamente diferente”, explica.
No início de julho, o Instituto alertou para um comportamento que acabou sendo decisivo para a formação dos dois ciclones extratropicais que atingiram o Estado na primeira quinzena do mês. “Fizemos um material falando que a primeira metade de julho teria uma condição mais favorável a ciclone em razão do Modelo Anular Sul”, destaca Estael.
A mudança na chamada Oscilação Antártica (AAO), ou Modelo Anular Sul, nada mais é que o comportamento dos ventos no continente, um índice de variabilidade relacionado ao cinturão de vento e de baixas pressões ao redor da Antártida.
“Esse Modo Anular regula a maior ou menor frequência de ciclone. O cinturão mais fraco favorece a formação de ciclones”, conclui a meteorologista.
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Mais frio, menos estragos
Em menos de um mês, o Rio Grande do Sul sofreu as consequências de três ciclones extratropicais. Cidades gaúchas foram atingidas por chuvas intensas e vendevais, que deixaram um rastro destruição no Estado. Embora assustadores, os fenômenos naturais são parte do inverno gaúcho e, segundo a meteorologia, devem seguir atuando até a primavera.
Como explica a meteorologista Estael Sias, da Metsul, os impactos dos ciclones registrados no último mês têm relação com a proximidade dos sistemas do continente. “Se esse ciclone com essa intensidade que tivemos não tivesse tão próximo do continente, o cenário seria completamente diferente”, explica.
No início de julho, o Instituto alertou para um comportamento que acabou sendo decisivo para a formação dos dois ciclones extratropicais que atingiram o Estado na primeira quinzena do mês. “Fizemos um material falando que a primeira metade de julho teria uma condição mais favorável a ciclone em razão do Modelo Anular Sul”, destaca Estael.
A mudança na chamada Oscilação Antártica (AAO), ou Modelo Anular Sul, nada mais é que o comportamento dos ventos no continente, um índice de variabilidade relacionado ao cinturão de vento e de baixas pressões ao redor da Antártida.
“Esse Modo Anular regula a maior ou menor frequência de ciclone. O cinturão mais fraco favorece a formação de ciclones”, conclui a meteorologista.
Instável e de difícil previsão
Em menos de um mês, o Rio Grande do Sul sofreu as consequências de três ciclones extratropicais. Cidades gaúchas foram atingidas por chuvas intensas e vendevais, que deixaram um rastro destruição no Estado. Embora assustadores, os fenômenos naturais são parte do inverno gaúcho e, segundo a meteorologia, devem seguir atuando até a primavera.
Como explica a meteorologista Estael Sias, da Metsul, os impactos dos ciclones registrados no último mês têm relação com a proximidade dos sistemas do continente. “Se esse ciclone com essa intensidade que tivemos não tivesse tão próximo do continente, o cenário seria completamente diferente”, explica.
No início de julho, o Instituto alertou para um comportamento que acabou sendo decisivo para a formação dos dois ciclones extratropicais que atingiram o Estado na primeira quinzena do mês. “Fizemos um material falando que a primeira metade de julho teria uma condição mais favorável a ciclone em razão do Modelo Anular Sul”, destaca Estael.
A mudança na chamada Oscilação Antártica (AAO), ou Modelo Anular Sul, nada mais é que o comportamento dos ventos no continente, um índice de variabilidade relacionado ao cinturão de vento e de baixas pressões ao redor da Antártida.
“Esse Modo Anular regula a maior ou menor frequência de ciclone. O cinturão mais fraco favorece a formação de ciclones”, conclui a meteorologista.
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