O corpo de um homem de 43 anos foi encontrado em uma área alagada de Lajeado. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou nesta sexta-feira (14) que trata-se da segunda morte em decorrência da passagem de um ciclone extratropical pelo Estado.
A vítima não tinha marcas de violência, e o corpo foi encaminhado para necropsia.
Lajeado enfrenta transtornos com a cheia do rio Taquari. Conforme a prefeitura, nesta sexta, o nível da água estava em 19,93 metros. Por conta dos alagamentos, 45 famílias foram retiradas das suas casas e levadas para o Parque do Imigrante.
“O nível do rio começou a baixar na noite dessa quinta-feira e segue recuando durante a sexta-feira. A previsão é que ele atinja os 19 metros na tarde de hoje, e já será uma cota segura para as famílias retornarem para suas casas”, explica Gilmar Queiroz, coordenador da Defesa Civil da cidade.
Conforme o boletim divulgado pela Defesa Civil gaúcha por volta das 14h10, o RS tem 425 desabrigados e 433 desalojados. Confira a lista:
Desabrigados
VERA CRUZ: 10
SOBRADINHO: 24
PANAMBI: 4
SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ: 194
SANTA ROSA: 10
LAJEADO: 135
CAPÃO DA CANOA: 4
CARAÁ: 15
GRAVATAÍ: 4
SÃO BORJA: 25
Desalojados
DERRUBADAS: 9
NÃO-ME-TOQUE: 10
CAMPO NOVO: 12
PALMEIRA DAS MISSÕES: 3
LAJEADO: 140
TRAMANDAÍ: 2
PORTO ALEGRE: 4
SAPIRANGA: 70
ACEGUÁ: 4
CIDREIRA: 43
HUMAITÁ: 50
DOUTOR MAURÍCIO CARDOSO: 12
MONTENEGRO: 35
IMBÉ: 12
GRAVATAÍ: 15
SAPUCAIA DO SUL: 12
Primeira morte foi em Rio Grande
A primeira morte por causa do mau tempo foi divulgada na quinta-feira (13) pelo governador em exercício Gabriel Souza. Em transmissão ao vivo, ele disse que se tratava de uma mulher, mas a informação foi corrigida mais tarde pela Defesa Civil, que afirmou se tratar de um homem de 68 anos.
A vítima foi identificada como Danilo Silva. O reciclador morreu após a queda de uma árvore sobre a sua casa, em Rio Grande, na madrugada de quinta.
Em nota, a prefeitura pontua que além da morte de Danilo, a cidade registrou outros três óbitos durante a passagem do ciclone. Um mulher de 27 anos, o filho dela e um vizinho, ambos de 2 anos, morreram durante um incêndio no bairro São Miguel. No entanto, essas outras três pessoas não são contabilizadas pela Defesa Civil como vítimas do fenômeno natural que atingiu o Estado.
A administração municipal lamentou as perdas e se solidarizou com as famílias e amigos das pessoas que morreram.
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