Com a redução nas chuvas, os serviços foram liberados e os moradores afetados na região começaram a voltar para suas casas nesta quarta-feira (27). Mesmo assim, devido à chuva, diversas vias ainda apresentavam alagamentos e inundações em São Leopoldo, Esteio e Sapucaia. Os municípios de Portão e Capela de Santana não registraram problemas.
Na região, Sapucaia do Sul e Esteio tiveram maior número de famílias desalojadas, mas é apenas em Sapucaia que a situação persiste. Até às 16h desta quarta-feira (27), 20 famílias sapucaienses estão desalojadas. As equipes da Defesa Civil, em parceria com o 18.° Batalhão de Infantaria Motorizado (18º BIMTz) e Corpo de Bombeiros, realizaram uma operação para retirar as famílias de suas casas nos bairros Fortuna, blocos da Cohab e São José. Conforme a prefeitura, as famílias ficaram em casa de familiares e vizinhos.
Em Esteio, no início da tarde de quarta-feira, três abrigos mantinham 15 famílias que foram deslocadas para se proteger das cheias dos arroios. Segundo informações da prefeitura, ainda ontem à tarde, a trégua na chuva levou à redução no nível dos arroios. Com isso, as famílias começaram a voltar para suas casas e um dos abrigos foi desmobilizado. No município, o volume de chuva totalizou 84,2 milímetros até a noite da terça-feira.
Segundo o titular da Secretaria de Segurança Pública de Esteio, Alberto Rocha, nesta quarta-feira havia apenas uma pequena lâmina de água na Rua 1º de Março, no entanto, a Estrada do Nazário estava interditada por conta da inundação.
Nível do rio
Em São Leopoldo, o nível do Rio dos Sinos estava a 4,64m às 20 horas de quarta, com status de alerta. O nível considerado normal é de 2 a 2,5 metros. O volume de chuva nas últimas 24h foi de 5mm, conforme informações da Defesa Civil às 20h50 desta quarta-feira.
Fora do ar
A Defesa Civil de São Leopoldo informa que a régua telemétrica usada para medir o nível dos rios ficou fora do ar na manhã dessa quarta. A Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM) alegou que a falha foi causada por um problema nos servidores da Administração Nacional Oceânica e Atmosférico, nos Estados Unidos, que recepciona esses dados por satélite.
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