Rumores sobre a possibilidade de novos ciclones atigirem o Rio Grande do Sul ainda no mês de julho e que circulam desde o final da tarde da quinta-feira (13) são esclarecidos pela MetSul Meteorologia.
Segundo a empresa, o Rio Grande do Sul não será afetado diretamente por dois ciclones com impacto direto ou fenômenos severos, como os vistos na metade de junho e agora nesta semana.
O meteorologista Luiz Fernando Nachtigall descreve que o Estado será atingido “à distância por diferentes ciclones (baixas pressões) e anticiclones (altas pressões) no Atlântico Sul”, mas que os fenômenos são comuns e “influenciam o tempo diretamente ou indiretamente quase todos os dias no Sul do Brasil, seja impulsionando frentes frias ou ar mais frio, o que é absolutamente normal e corriqueiro”.
Em quatro pontos, Nachtigall enfatiza:
- Ciclones fazem parte do nosso clima
- Ciclones ocorrem em qualquer época do ano no Rio Grande do Sul
- São mais comuns e intensos entre o outono e a primavera
- Quase sempre, praticamente todos os dias, há um ou mais ciclones extratropicais no Atlântico Sul influenciando o tempo direta ou indiretamente no Rio Grande do Sul e no Cone Sul
Segundo semestre
O alerta da MetSul é de que o segundo semestre será “meteorologicamente hiperativo com muitos eventos extremos, alta frequência de tempestades severas e possibilidade de novos ciclones intensos”.
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