Se o argumento de que pedalar melhora a saúde física e mental não basta, Estância Velha oferece outros incentivos: o cenário, a história, a tranquilidade e as melhores condições do ar. Por essas e outras razões, cada vez mais ciclistas se juntam para percorrer os caminhos das zonas urbana e rural da cidade.
Um dos reflexos desse interesse é o aumento significativo de participantes a cada nova edição do Cicloturismo – um passeio de bike que reúne ciclistas amadores e profissionais para a prática esportiva.
Foto: Joceline Silveira/GES-Especial
No início de setembro, em sua terceira edição, o evento reuniu 250 pessoas. “Estamos empenhados em ofertar novos roteiros de cicloturismo que atraiam tanto os moradores de Estância Velha, como turistas, para conhecer e voltar à região”, expõe o titular da Coordenadoria Municipal de Desporto, Ivair José de Oliveira.
Ele enfatiza que não há limite de idade para os passeios ciclísticos realizados no município. “Para ciclistas amadores e iniciantes, há roteiros curtos de dificuldade leve, com percursos de até 20 km. Para os experientes e até mesmo os profissionais, trajetos que podem ultrapassar os 40 km. Os fáceis podem ser feitos até mesmo por crianças e idosos. Isso porque o ritmo da pedalada é o ciclista quem define, assim como o roteiro”, explica.
“Terapia”
Foto: Joceline Silveira/GES-Especial
Os circuitos de cicloturismo, que variam entre o curto (20 km), médio (30.3 km) e longo (40 km), são um convite à contemplação, e o que não faltam em Estância Velha são trajetos que aliam lazer, história, sustentabilidade e saúde.
O estresse gerado pela pandemia da Covid-19 e pelo isolamento social, além da rotina cansativa de trabalho, foram quebrados pelo passeio de bicicleta. É o que garante o casal de Porto Alegre, Graziela Giovanaz, de 40 anos, e Gilson Battker, 51. “Começamos a pedalar na pandemia e não paramos mais. É terapia”, afirma Graziela.
Foto: Joceline Silveira/GES-Especial
Ela e o marido vieram da capital para participar do desafio e conhecer a cidade do Vale do Sinos. “É impressionante como saindo um pouco da região metropolitana encontramos lugares tão preservados pertinho da zona urbana”, completa Battker.
Para Elisandra Xavier, de 40 anos, que também veio de Porto Alegre, com um grupo de cinco pessoas, pedalar em meio à natureza oferece diversos benefícios, como respirar ar puro e conhecer lugares aos quais, de carro, ela dificilmente chegaria.
“É a segunda vez que saio da capital para encarar um desafio de bike, a primeira vez foi em Campo Bom e agora em Estância. E posso afirmar: estou encantada com a cidade, a estrutura da rota e com as pessoas”, elogiou Elisandra.
Foto: Joceline Silveira/GES-Especial
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