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CATÁSTROFE NO RS: Previsão de mais chuva nos próximos dias faz Defesa Civil alertar para risco de deslizamentos

Conforme o órgão, monitoramento já tem sido reforçado nas regiões mais atingidas nos últimos dias

Stefany de Jesus Rocha
Publicado em: 05/09/2023 às 21h:06 Última atualização: 05/09/2023 às 21h:19
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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul já se prepara para as chuvas previstas para os próximos dias no Estado. De acordo com o coronel Marcus Vinicius Gonçalves Oliveira, subchefe da Casa Militar – Proteção e Defesa Civil, o órgão tem reforçado as ações nas regiões dos vales, em especial o Vale do Taquari, que é a área mais atingida até o momento.

Nesta terça-feira (5), 21 mortes em decorrência das chuvas no RS foram confirmadas | Jornal NH



Nesta terça-feira (5), 21 mortes em decorrência das chuvas no RS foram confirmadas

Foto: Batalhão de Aviação da Brigada Militar

“Na quinta-feira [7] haverá a volta da chuva e, além de não ter baixado as águas, teremos um novo acúmulo de água, e o solo mais úmido gera preocupação de movimento de massa e deslizamento de terras”, relata. “Então, estamos fazendo um forte monitoramento, principalmente nas áreas mais atingidas, onde estamos trabalhando com as prefeituras.”

Conforme informado pela Defesa Civil em coletiva de imprensa no fim da tarde desta terça-feira (5), além das 21 mortes confirmadas, até o momento, estimasse que 52.137 mil pessoas foram afetadas pelos temporais que atingiram o Estado nos últimos dias. Há também 3.084 desalojados e 1.650 desabrigados. Todas as pessoas que haviam sido dada como desaparecidas foram encontras e, até o início da noite, não havia novos dados sobre esse número.

“Não dá para dizer que não há nenhuma pessoa desaparecida”, explica o coronel, que ressalta que a todo o momento o órgão tem recebido pedidos para que equipes de dirijam até determinados endereços e verifiquem a situação dos moradores.

Do total de mortes confirmadas, 15 ocorreram em Muçum, duas em Ibiraiaras, uma em Mato Castelhano, uma em Passo Fundo, uma em Estrela e uma em Lajeado. “Ainda estamos contabilizando óbitos porque com o rios e a água baixando, há a possibilidade de encontrar mais corpos”, disse.

Os esforços, neste momento, de acordo com o coronel Oliveira, é justamente nas regiões onde há notificação de pessoas em risco.

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