A cidade de Muçum tem 221 residências inabitáveis em consequência das chuvas que causaram enchentes no Rio Grande do Sul no início de setembro. O município, localizado no Vale do Taquari, foi um dos mais afetados, tendo o maior número de mortes entre todas as cidades – no total, Muçum contabiliza 16 dos 49 óbitos registrados no Estado.
Neste sábado (23), o governo estadual encerrou a vistoria a 510 residências na cidade. O levantamento apontou que 119 casas estão totalmente destruídas, 90 foram atingidas e precisam de reformas antes de voltarem a receber pessoas e outras 12 estão próximas a residências afetadas.
O levantamento, realizado por equipes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur) em parceria com técnicos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RS), prefeituras e instituições de ensino superior, dividiu os imóveis residenciais em quatro categorias por cores:
- Vermelho – casas totalmente destruídas;
- Amarelo – casas que correm risco por estarem próximas a casas afetadas;
- Laranja – casas que foram atingidas e exigem reformas;
- Verde – casas habitáveis.
De acordo com o governo, no caso das residências classificadas como amarelas, elas poderiam “ser habitáveis se avaliação levasse em conta apenas a condição delas, mas isso não é recomendável, pois estão em áreas de risco, muito próximas da encosta do rio que teve desmoronamento.
A classificação verde foi conferida a 289 residências de Muçum. Nesse levantamento, não foram incluídos os prédios comerciais. A avaliação foi feita por meio de uma plataforma de georreferenciamento.
As cidades de Arroio do Meio, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Lajeado, Muçum, Roca Sales, Santa Tereza, Taquari e Venâncio Aires passarão pelo mesmo processo de avaliação. Todas elas estão em estado de calamidade pública devido às chuvas do início do mês.
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