A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) contra sogro e genro acusados de matar o empresário mineiro Samuel Eberth de Melo, de 41 anos, que desapareceu durante uma viagem ao Rio Grande do Sul, passou por cidades da região metropolitana e foi encontrado morto em Santo Antônio da Patrulha, no litoral norte gaúcho.
A decisão do juiz de Direito Felipe Roberto Palopoli, da 1ª Vara Judicial da Comarca de Santo Antônio da Patrulha, foi anunciada na quarta-feira (2). Desta forma, Diego Gabriel da Silva, 31, e Wellington Luiz Rodrigues da Silva, 23, viram réus e responderão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Os acusados estão presos preventivamente desde o início de junho. O espaço está aberto para posicionamento da defesa dos acusados.
Decisão
Palopoli entendeu que estão presentes os requisitos necessários para a instauração da ação penal.
Em sua decisão, o juiz explicou que “para efeitos deste juízo preliminar, os elementos contidos no inquérito policial apontam para os denunciados a autoria do fato delituoso, bem como demonstram a materialidade dos crimes descritos na peça inicial. Essa a razão que indica a razoabilidade da acusação e a conveniência de instauração de processo judicial para averiguar o cometimento do possível crime, em instrução probatória dotada de contraditório”.
Relembre o caso
Samuel Eberth de Melo viajou ao RS para encontrar Diego, de quem era sócio. Eles vendiam carros em Novo Hamburgo e região.
O empresário mineiro estava desconfiado do parceiro e desejava tratar pessoalmente do assunto. Ao chegar ao Estado, a vítima foi vista em Taquara e passou por Dois Irmãos antes de ser levada a Santo Antônio da Patrulha, onde foi morta a tiros.
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