PRESSÃO EM BRASÍLIA
BR-116: Novo Hamburgo descarta instalação de radares no trecho da morte; entenda
Dnit havia posposto que o Município ficasse responsável pela instação dos controladores de velocidade na rodovia de admnistração federal
Última atualização: 17/10/2023 21:14
A proposta de que o município de Novo Hamburgo instale controladores de velocidade em parte do chamado “trecho da morte” da BR-116 foi descartada pelo governo municipal. “O Município entende que a realização de melhorias na rodovia é atribuição do governo federal, responsável pela BR”, afirma a administração da cidade em nota.
Proposta apresentada na reunião entre representantes da Associação dos Municípios do Vale Germânico (Amvag) e superintendência gaúcha do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a instalação dos controladores de velocidade é uma das medidas para tentar reduzir os acidentes fatais no trecho entre Novo Hamburgo e Dois Irmãos.
Na época da reunião, os representantes do Dnit apontaram que a estratégia poderia ser adotada por Novo Hamburgo, que teria radares de controle de velocidade disponíveis. O governo municipal foi representado no encontro pela secretária de Desenvolvimento e Habitação, Roberta Gomes, que informou ao Departamento que o tema teria de ser analisado pelo Executivo da cidade.
Na ocasião do encontro, o superintendente do Dnit, Hiratan Pinheiro, pontuou que não haverá investimento imediato para construção de passarelas e duplicação na rodovia. Pinheiro apontou para a necessidade de uma parceria com os governos municipais para tomar medidas emergenciais que reduzam os acidentes.
Contudo, o governo de Novo Hamburgo aposta na pressão em Brasília para a realização de obras. “Ações, como campanhas de educação no trânsito, instalação de passarelas, desvios de acessos, construção de retornos, melhorias na sinalização e inclusive alertas de redução de velocidade são medidas complementares que podem ser realizadas de forma emergencial pelo DNIT”, avalia o governo hamburguense.
Durante a Expointer, o problema foi apresentado a representantes do governo federal que se comprometeram a priorizar uma solução para o tema das mortes na rodovia.