Paciência, prudência e planejamento serão exigidos dos motoristas que usam a BR-116, em São Leopoldo, no início da próxima semana, que começará com novas intervenções e estreitamento de pista. Os trabalhos devem deixar o trânsito ainda mais lento no trecho da rodovia em obras entre as pontes do Sinos e a RS-240, na Scharlau.
Foto: Especial GES
Além das obras da terceira faixa no canteiro central e da construção de viadutos junto à RS-240, o grande canteiro de obras da BR-116 terá nova intervenção para a construção de uma passarela no km 243, na segunda-feira (18) pela manhã, com previsão de duração entre as 9 horas e o meio-dia.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a interrupção de tráfego está programada para a faixa da esquerda, sentido capital-interior, no km 243 da rodovia (próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal e junto ao viaduto da BR-116 sobre a RS-240).
Esta obra deveria ter ocorrido em 4 de setembro, mas foi adiada devido às chuvas na região. O Dnit, aliás, avisa que a obra pode não ocorrer se chover forte na segunda-feira, valendo o mesmo para outros trabalhos na rodovia.
O bloqueio parcial de pista, conforme a comunicação do Dnit, ocorre para que seja feita a escavação e execução do bloco de fundação central da nova passarela São Leopoldo/Scharlau Sul, junto à barreira central (New Jersey) da rodovia.
Passarelas de pedestres
Os acessos da passarela já estão construídos parcialmente nos dois lados das laterais da BR-116. Essas travessias, que vêm sendo construídas desde 2016 no trecho duplicado da rodovia, fazem parte do pacote de melhorias de segurança viária, que previa, quando do início dos trabalhos há quase sete anos, a instalação de 19 novas passarelas (com estrutura metálica amarela e cobertura) entre Novo Hamburgo e Canoas.
Máquinas e operários estarão no local, sendo, por isso, necessária a interrupção para os trabalhos. O Dnit pede aos motoristas que redobrem a atenção e fiquem atentos à sinalização instalada no local alertando para os segmentos com estreitamento de pista na BR-116.
Programação para obras e bloqueios
A construção da passarela na Scharlau, com bloqueio parcial de pista na BR-116, junta-se às obras que estão ocorrendo desde 28 de agosto no canteiro central da rodovia, entre as pontes do Rio dos Sinos e o viaduto da Scharlau. As intervenções ocorrem nos dois sentidos, de forma intercalada, deixando a pista dupla central em apenas uma faixa (a da direita) para tráfego.
Os trabalhos no canteiro central, que atualmente ocorrem entre as pontes do Sinos e a passarela da Caxias do Sul e Campina-Rio dos Sinos (já se alcançou cerca de 1,1 quilômetro de retirada de guardrails para as escavações da base para implantação da terceira faixa), devem seguir até o fim do ano.
Até lá, projeta o Dnit, estarão concluídas todas as atuais obras de melhorias (terceira faixa, liberação das novas pontes e laterais da rodovia e construção de viadutos, e entorno da BR-116 e RS-240 na Scharlau).
Vale a pena desviar por dentro da cidade?
Com todas essas obras ocorrendo na BR-116 e RS-240, faz-se o alerta de congestionamentos e de que é preciso o motorista se programar para a passagem pelo local, sendo que a travessia deste trecho leopoldense da rodovia pode levar (em ambos sentidos ) de 30 minutos até mais de uma hora, dependendo do fluxo de veículos e do horário do dia, como início e fim de expediente comercial, nas chamadas “horas do rush”.
A Guarda Municipal leopoldense desaconselha o uso de desvios por vias urbanas leopoldenses (acessando bairros como Campina, Rio dos Sinos e o próprio centro da cidade), a não ser que o motorista tenha São Leopoldo como destino.
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Mas se a ideia é só desviar do gargalo da BR-116, este “atalho” pelos bairros pode acabar congestionando o trânsito por dentro da cidade e o tempo perdido para passar pelas pontes do Sinos pode acabar sendo o mesmo ou até maior do que seguir pela rodovia.
Além da ponte da BR-116, são outras três opções por dentro de São Leopoldo: a ponte 25 de Julho (a histórica “ponte de ferro”), a Henrique Roessler (próxima ao Ginásio Municipal Celso Morbach) e a Ingá (a da Avenida Mauá junto à linha do trem). Todas são de pista simples, com apenas uma faixa de travessia em cada sentido, o que, com tráfego intenso, acaba gerando longas filas nas avenidas Dom João Becker, Caxias do Sul, Mauá e Rua Doutor Hillebrand.