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Uma bolha de ar quente trará chuva volumosa com risco de tempestades ao Sul do Brasil nesta semana. O alerta da MetSul Meteorologia ainda destaca que a a condição será propícia para queda de granizo e que, “isoladamente, as pedras de gelo podem ter de médio a grande tamanho”.
Foto: Joel Teixeira/ArquivoEspecial
A atmosfera superaquecida deve favorecer a formação de nuvens muito carregadas com alta frequência de tempestades, de fortes a severas, explica a meteorologista Estael Sias.
A previsão é de chuva para todos os dias da semana no RS, “o que não significa que vai chover o tempo todo e continuamente, assim como não se trata de um prognóstico que choverá na integralidade dos 497 municípios gaúchos todos os dias desta semana que se inicia”, esclarece Sias.
Bloqueio atmosférico
A meteorologista destaca que “a sucessão de dias de instabilidade mais ao Sul e o calor extremo no Centro do Brasil decorrerão de um padrão atmosférico envolvendo bloqueio atmosférico com atuação de áreas de baixa pressão de natureza térmica”.
Uma frente fria que chega ao RS “não conseguirá romper o bloqueio, e a umidade canalizada para o estado sob uma atmosfera muito aquecida, haverá a sucessiva formação de áreas de instabilidade sobre o território gaúcho ao longo da semana com chuva, temporais frequentes e intervalos pontuais de melhoria com abafamento entre as pancadas”.
Volume de chuva
Os acumulados desta semana podem atingir a média histórica de chuva do mês inteiro em alguns municípios.
Os volumes não devem ser tão extremos como nos episódios do começo do mês, na Metade Norte, e da última semana, no Oeste, Centro e Sul gaúcho, mas devem atingir marcas acima de 100 mm em diversas cidades com acumulados em alguns pontos entre 150 mm e 200 mm.
Risco de cheia de rios
A MetSul ainda alerta que o risco de períodos de chuva localmente forte a torrencial com acumulados altos em curto período, podem levar a alagamentos e inundações localizadas repentinas. “A sequência de dias com chuva e volumes elevados em algumas áreas vai contribuir ainda para manter os níveis dos rios elevados e pode mesmo agravar cheias já ocorrem em alguns locais.”
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