Foi em agosto deste ano que a Brigada Militar (BM) encontrou um verdadeiro arsenal enterrado em um sítio de Santo Antônio da Patrulha. Ao todo, foram retiradas 71 armas, de diferentes modelos e calibres, debaixo da terra.
Foto: Polícia Civil/ Divulgação
A apreensão acendeu o alerta das polícias para outros endereços que supostamente poderiam ser usados por facções criminosas para manter armas em drogas escondidas. Isso resultou em uma investigação cujo resultado foi conhecido na manhã desta quarta-feira (6).
A batizada Operação Oikos é uma ação conjunta entre Polícia Civil e Brigada Militar e levou à localização de nada menos que depósitos mantidos por facções criminosas na região metropolitana.
Foram 130 policiais civis e militares mobilizados desde a madrugada desta quarta para cumprir 14 mandados de busca e apreensão. Entraram nove endereços na mira da polícia somente em Canoas, segundo a delegada Luciane Bertoletti, que coordenou a apuração da 3ª Delegacia de Polícia.
Ela explica que além dos endereços em Canoas, houve alvos em São Leopoldo e Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, mais um endereço em Santo Antônio da Patrulha. Todos serão minuciosamente inspecionados, por haver a suspeita de armas e drogas enterradas.
“Eles enterram material ou colocam tudo em fundos falsos para que a polícia não encontre”, esclarece. “Então é um trabalho que demanda tempo e paciência até que tudo seja verificado.”
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