NEGÓCIOS

Alexandre Birman, da Arezzo, diz que jornada de aquisições "vai continuar muito forte"; veja vídeo

Empresário critica setor de vestuário e fala quais são seus planos para o futuro

Publicado em: 15/10/2023 11:00
Última atualização: 15/10/2023 11:23

O CEO da Arezzo&Co, Alexandre Birman, disse em entrevista ao canal de notícias CNN que a jornada de aquisições vem sendo importante para o crescimento da empresa e que "vai continuar muito forte". Na conversa com Abilio Diniz que foi ao ar na noite deste sábado (14) ele também falou de seus planos para o futuro.


Alexandre Birman, CEO da Arezzo Foto: Reprodução/CNN

Responsável pela empresa que, segundo ele, tem 35% do mercado de bolsas e sapatos femininos no Brasil, Birman revelou que pretende levar o modelo de negócios que utiliza no setor de calçados para o de vestuário, mais recente na companhia. "Estou querendo fazer uma disrupção (no setor de vestuário). A indústria local é defasada, não tem cluster e não tem empresa que consiga aliar o know-how industrial a distribuição, varejo e criação de marca", analisa.

Segundo Birman, hoje 25% da receita da Arezzo&Co vem do setor de vestuário e o objetivo é fazer com que "isso cresça muito". "Pretendo criar uma empresa que consiga aliar o diferencial do setor de calçados e bolsas também no vestuário", revela. O mercado internacional responde por aproximadamente 11% do faturamento da Arezzo.

O futuro de Alexandre Birman

Citando uma palestra do apresentador Luciano Huck em sua empresa há alguns anos, o executivo revelou que pretende ter um "envolvimento maior que empresa, família e esporte" e que vai "investir mais o tempo para construção mais amplificada".

Sem dar detalhes, Alexandre Birman disse que uma vida de 100 anos precisa ser dividida em quatro partes iguais: os primeiros 25 anos são de aprendizado, os 25 anos seguintes são de colher os frutos, os seguintes para devolver para a sociedade aquilo que você construiu e, a última parte de 25, para iniciar conexão com uma vida nova.

"Tenho 47 anos e já estou dando passos gradativos nessa direção", salienta, referindo-se ao ciclo dos 50 aos 75 anos, que é de "devolver para a sociedade aquilo que você construiu". "Acredito que o que eu tenho de vontade, de entusiasmo e de energia positiva pode ser usado para um bem mais amplo e eu pretendo, quando entrar nessa terceira etapa, investir muito mais do meu tempo em uma construção mais amplificada", concluiu.

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