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DISPAROS DE ARMA DE FOGO

Aldeia indígena Xokleng Konglui é atacada a tiros em São Francisco de Paula

A comunidade não suspeita quem possam ser os responsáveis. Ninguém ficou ferido

Fernanda Steigleder Fauth
Publicado em: 25/08/2023 às 11h:30 Última atualização: 18/10/2023 às 17h:28
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 A aldeia indígena Xokleng Konglui foi atacada, na madrugada de segunda-feira (21). Os indígenas estão em processo de retomada da Floresta Nacional (Flona), em São Francisco de Paula, e atualmente moram em frente ao local, nas margens da RS-484, onde as famílias estão acampadas.

Aldeia indígena foi atacada em São Francisco de Paula



Aldeia indígena foi atacada em São Francisco de Paula

Foto: Redes sociais/Divulgação

Conforme as lideranças, diversos disparos de arma de fogo contra o grupo foram realizados. A comunidade não suspeita quem possam ser os responsáveis. Ninguém ficou ferido.

Em postagem nas redes sociais, a comunidade pede “providências e requer que a Polícia Federal faça patrulhamento na região”. Ainda, colocam que estão no aguardo da Funai proceder com os estudos circunstanciados de identificação e delimitação do território originário, no interior da Flona. Os integrantes foram removidos após uma liminar da Justiça Federal de Caxias do Sul, em 2020.

“Essa vulnerabilização de famílias indígenas é inaceitável. A comunidade Xokleng, ao longos dos últimos anos, passou por muito sofrimento na beira da estrada. Chuvas, vendavais, ciclones, frios intensos, falta de saneamento e de água potável, de comida e um precário atendimento em saúde. Que medidas urgentes sejam adotadas no sentido de garantir segurança aos indígenas”, pontuam na publicação.

De acordo com a delegada titular da Delegacia de Polícia Civil de São Chico, Fernanda Aranha, a representante fez um boletim de ocorrência. “Encaminhamos a ocorrência para a seção de investigação, para apurar outros indícios e enviamos cópia para a Polícia Federal, por se tratar de competência deles por envolver indígenas”, afirma.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Federal e com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Questionadas, as duas instituições informaram que iriam averiguar o caso. Até o fechamento da matéria, não houve o retorno oficial. 

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