O processo eleitoral brasileiro, assim como as urnas eletrônicas são seguras, afirma auditoria conduzida pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O resultado foi divulgado nesta terça-feira (26).
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Conforme a Corte, as últimas duas etapas – quatro e cinco – da investigação sobre as Eleições Gerais de 2022, foram concluídas na última semana e reafirmaram a lisura do sistema, concluindo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está de acordo com “as melhores práticas internacionais” e que a probabilidade de fraude é próxima de 0%.
Antes desta auditoria finalizada na última semana, o TCU já havia atestado a segurança das urnas em ocasiões anteriores, como após o segundo turno da votação, em novembro de 2022. Nas fases mais recentes, a Corte avaliou aspectos sobre segurança da informação, analisando processos, procedimentos e sistemas da Justiça Eleitoral.
“Desde o início, quando da fase de preparação e testes dos equipamentos e softwares até a computação dos resultados da votação, o acompanhamento realizado pela auditoria não detectou achados de auditoria relevantes que pudessem macular a segurança e a confiabilidade do sistema eletrônico de votação do Brasil”, diz o relatório do TCU.
Levantamento
Na análise de dados, o TCU verificou 9 milhões de informações de 4.577 boletins de urna sorteados aleatoriamente, que correspondem ao mesmo número de seções eleitorais, entregues fisicamente pelo TSE após o primeiro turno das eleições. “Ao final, não registrou uma única divergência entre os dados constantes das urnas eletrônicas e aqueles divulgados como resultados das eleições gerais de 2022”, concluiu o documento.
Além do resultado final, o TCU fez recomendações à Corte Eleitoral, como o aperfeiçoamento do aplicativo Boletim na Mão — com melhorias na ferramenta que permite ao eleitor a leitura de QR codes presentes no boletim de urna.
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