ATUALIZAÇÃO: Após protesto e confusão, vereadores aprovam mudanças no plano de carreira dos professores em Estância Velha
A sessão extraordinária da câmara de vereadores de Estância Velha foi marcada por manifestações nesta sexta-feira (26).
Os servidores protestaram contra a votação de projetos de lei que determinam mudanças no plano de carreira dos educadores municipais. Os projetos foram apresentados pela prefeitura como uma medida essencial para conter despesas e garantir a sustentabilidade financeira a longo prazo.
Professores protestam contra votação do plano de carreira do magistério em Estância Velha
Joceline Silveira/GES-Especial
Professores protestam contra votação do plano de carreira do magistério em Estância Velha
Joceline Silveira/GES-Especial
Professores protestam contra votação do plano de carreira do magistério em Estância Velha
Joceline Silveira/GES-Especial
Os vereadores discutiram os projetos em uma sessão extraordinária, que começou as 10 horas na câmara de vereadores. Antes da sessão, os professores se concentraram em frente ao local. Em seguida, lotaram o plenário.
Por volta das 10h40, uma confusão foi registrada e agentes da Brigada Militar (BM) retiraram a professora aposentada Gladis Hansen do plenária. A educadora havia se coloco à frente do público e falou por alguns minutos. “O que vai manter a minha velhice e a dos meus colegas é esse salário”, disse. “Eu não posso ficar quieta, eu preciso falar por nós todos”, afirmou. Logo depois, um policial militar a conduziu para fora.
Foto: Joceline Silveira/GES-Especial
Após o ocorrido, quase todos os professores se retiraram do prédio e se organizaram novamente em frente à sede do legislativo, onde acompanharam o restante da votação através de um telão. A sessão chegou a ser interrompida por cinco minutos, mas foi retomada e seguiu até o fim da manhã.
A proposta
Em discussão está, conforme o Executivo, uma adequação financeira do orçamento do município. Atualmente em Estância Velha não é pago o piso da categoria para jornada de 40 horas semanais, que é de R$ 4.067,52. A justificativa é a falta de condições financeiras e o risco de ultrapassar os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, mas remunera através de outros benefícios.
Nas propostas de restruturação do plano de carreira, que não são aceitas pela classe, algumas destas vantagens seriam excluídas, em contrapartida o piso passaria a ser pago e uma média salarial mais elevada ao longo do tempo. Conforme o Executivo “com as alterações propostas, o plano de carreira para quem ingressará no Município melhora substancialmente”, disse em nota.
A prefeitura ainda esclarece que nenhum professor aposentado sofrerá perdas financeiras. As mudanças nos planos de carreira são só para quem está na ativa.
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