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Quem é Talis Ferreira, vereador que assumiu presidência da Câmara de Montenegro na reta final do ano legislativo

Mudança ocorreu após Valdeci Alves de Castro (Republicanos) renunciar ao cargo em razão de problemas de saúde e restrições médicas

Joceline Silveira
Publicado em: 19/06/2024 às 12h:00 Última atualização: 20/06/2024 às 14h:19
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Faltando seis meses para o encerramento do ano parlamentar a Câmara de Vereadores de Montenegro, no Vale do Caí, elegeu uma nova mesa diretora do legislativo municipal. A mudança na composição ocorre após o pedido de afastamento do presidente Valdeci Alves de Castro (Republicanos). Eleito no final de 2023, Castro renunciou ao cargo no final de abril em razão de problemas de saúde e restrições médicas. Na sequência, o vice Sérgio Souza (MDB), solicitou afastamento da função.

Ferreira foi  eleito com 9 votos para assumir a presidência do Legislativo | abc+



Ferreira foi eleito com 9 votos para assumir a presidência do Legislativo

Foto: Divulgação/Câmara de Vereadores de Montenegro

Em uma reviravolta poucas vezes vista na história da Câmara, as renúncias abriram brecha, conforme o regimento interno da Casa, a uma nova eleição da presidência.

O vereador Talis Ferreira (Podemos) foi escolhido, por unanimidade, para ocupar cargo. Sérgio Souza (MDB) assumiu a vice-presidência.

Mandato não é novidade

Este é o segundo mandato de Ferreira, que já ocupou o cargo em 2022. A reportagem, ele destacou que pretende dar continuidade aos trabalhos de Castro, mas com foco em trazer debates que considera necessários neste período de calamidade. O município com pouco mais de 64 mil habitantes enfrenta a 13ª enchente em menos de dois anos. “Quero aproximar o Legislativo da comunidade, aberta ao diálogo com a sociedade civil, com o Executivo e o Judiciário. É fazer com que a Câmara seja, realmente, uma representação do povo”, ressaltou.

Ferreira destaca a criação de uma frente parlamentar para discutir ações de mitigação dos impactos das enchentes no acolhimento às famílias e no setor produtivo. “As pessoas perderam absolutamente tudo dentro das casas, agora nossa preocupação é socioeconômica, manter os empregos. Por isso é fundamental buscar alternativas para amenizar os impactos causados por essas tragédias”, disse.

Pleito fica de fora do plenário 

O parlamentar adiantou ainda que um acordo foi firmado entre as bancadas, de modo a manter as disputas eleitorais distantes do trabalho em plenário. “Por ser um ano eleitoral sabermos que é mais difícil dar seguimento a algumas pautas, entretanto, não temos tempo neste momento para estarmos com disputas eleitorais. Isso não pode influenciar o trabalho dentro da Câmara de Vereadores, foi esse o consenso”.

 

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