O prefeito de Novo Hamburgo, Gustavo Finck (PP), deve fazer nos próximos dias uma nova convocação de sessão extraordinária do Legislativo.
Foto: Daniele Souza/CMNH
Depois da votação da reforma administrativa, que diminuiu o número de CCs no governo, a pauta da vez é o repasse de recursos para o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Novo Hamburgo (Ipasem-NH).
Uma reunião discutiu o assunto na Prefeitura nesta sexta-feira (10). Segundo o governo, há débitos em aberto com o Ipasem desde fevereiro de 2024. A dívida referente às contribuições patronais mensais neste período somam R$ 31,12 milhões.
Além da dívida em si, o que preocupa o governo é que a situação coloca em risco iminente o repasse de recursos federais para Novo Hamburgo. A explicação é que, enquanto estiver devendo para o Ipasem, a Prefeitura não consegue renovar o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), vencido desde setembro.
Segundo a Prefeitura, “manter o CRP em dia é uma condição essencial para o Município continuar recebendo os recursos federais”. O prefeito Gustavo Finck destaca que “precisamos evitar que a situação financeira do Executivo se agrave”.
Após a reunião com o procurador-geral Vanir de Mattos e com a secretária de Administração, Andrea Schneider Pascoal, Finck conversou com os servidores do Ipasem, buscando manter o diálogo aberto e a transparência sobre as medidas que estão sendo adotadas.
O parcelamento dos débitos com o Ipasem não é novidade em Novo Hamburgo. Há anos os valores vêm sendo repactuados justamente para garantir o fluxo de caixa e que o Município consiga manter em dia o Certificado de Regularidade Previdenciária.
LEIA TAMBÉM
