A ausência do vereador Ito Luciano (Podemos) nas duas sessões extraordinárias que votaram a reforma administrativa proposta pelo governo de Gustavo Finck (PP) gerou reações no meio político ao longo da semana.
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Parlamentar mais longevo da atual legislatura, Ito é hoje o principal nome de oposição ao governo. Ele já não havia comparecido à reunião de terça-feira (7) convocada por Finck para debater a reforma no Centro Administrativo um dia antes da primeira votação na Câmara.
Segundo a assessoria de imprensa do Legislativo, o vereador não apresentou justificativa prévia para as ausências nas sessões extraordinárias que discutiram mudanças como extinção, criação e readequação de órgãos da administração direta e indireta.
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O procurador-geral da Câmara, Deiwid Amaral da Luz, explicou que, devido ao recesso parlamentar, a secretaria da Casa não está recebendo requerimentos. Assim, o vereador poderá justificar suas faltas a partir de 3 de fevereiro, quando os trabalhos legislativos ordinários serão retomados.
As faltas serão analisadas pelo setor jurídico antes de a Mesa Diretora decidir se serão abonadas ou não. Caso não sejam, o parlamentar pode ter redução nos vencimentos do mês.
“Não temos previsão de pagamento adicional por sessão extraordinária, mas o não comparecimento injustificado implica desconto. Se ele não apresentar justificativa, será descontado o valor correspondente a essas duas sessões”, afirmou Amaral.
Questão de saúde
Procurada pela reportagem, a assessoria do vereador informou que Ito está no litoral, temporariamente afastado de suas funções por conta de uma cirurgia ocular.
“O vereador encontra-se sob acompanhamento médico e está seguindo todas as orientações necessárias para sua plena recuperação. Reiteramos o compromisso do vereador com a população de Novo Hamburgo e ressaltamos que, tão logo sua condição de saúde permita, ele retomará suas atividades no exercício do mandato”, informou a assessoria por meio de nota.
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