Por meio de nota oficial, o partido Novo declarou voto para a chapa Airton Souza (PL) e Rodrigo Busato (União Brasil) no segundo turno. Apesar da recomendação aos eleitores, a legenda reafirmou que o apoio é circunstancial devido às “profundas divergências de projetos.”
Foto: NOVO/DIVULGAÇÃO
O comunicado reforça que a decisão tomada é “para evitar a continuidade de um governo que demonstrou falta de compromisso com Canoas, especialmente nas enchentes e na gestão da cidade.” O partido cita que as divergências de ideias e projetos são maiores com a chapa Jairo Jorge (PSD) e Maria Eunice (PT), “cujas políticas estatizantes são incompatíveis com nossos princípios de liberdade econômica, gestão eficiente e redução do papel do Estado”, diz.
No primeiro turno, a chapa Campiol (Novo) e Alini Artioli (Novo) ficou em terceiro lugar, com 12,89% (18.814) dos votos válidos. Já na Câmara de Vereadores, a sigla ocupará uma, das 21 cadeiras. Rodrigo D’Ávila (Novo) foi eleito com 1.030 votos.
Confira na íntegra a nota do partido Novo
“O partido Novo agradece aos 18.814 votos recebidos para a prefeitura de Canoas, conquistando o terceiro lugar com 12,89% dos votos. Em um cenário desafiador e com campanha limitada, os voluntários e nossas ideias liberais mostraram que é possível fazer política de forma diferente.
No segundo turno, reafirmamos nossas profundas divergências com ambos os projetos, especialmente com Jairo Jorge e o PT, cujas políticas estatizantes são incompatíveis com nossos princípios de liberdade econômica, gestão eficiente e redução do papel do Estado.
Por isso, votaremos e recomendamos voto no PL-22 no dia 27 de outubro, para evitar a continuidade de um governo que demonstrou falta de compromisso com Canoas, especialmente nas enchentes e na gestão da cidade.
Nosso apoio ao PL é circunstancial, sem qualquer acordo para participação em um futuro governo. Nosso vereador eleito, Rodrigo D’Ávila, continuará na Câmara defendendo os princípios que nos guiaram na campanha, transparência, seriedade com dinheiro público e independência total do Executivo municipal.”
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