ELEIÇÕES 2026

Os escolhidos de Lula para concorrer ao Senado e ao governo gaúcho pelo PT

Presidente aposta na dupla Paulo Pimenta e Edegar Pretto para 2026

Publicado em: 31/10/2024 21:50
Última atualização: 31/10/2024 21:58

O segundo turno da eleição municipal de 2024 mal terminou e o PT já se prepara para o pleito de 2026 no Rio Grande do Sul. E já tem até os nomes escolhidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar o Palácio Piratini e uma das vagas do Estado no Senado Federal.


Paulo Pimenta e Edegar Pretto são as apostas de Lula para a eleição de 2026 no RS Foto: Reprodução/Instagram

Não houve um anúncio oficial por parte do partido e muito menos de Lula. Os escolhidos – o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto – também não falam sobre o assunto.

O que Paulo Pimenta e Edegar Pretto fizeram para celebrar a indicação de Lula foi publicar uma foto em suas contas pessoais no Instagram com a seguinte legenda: “Analisar o presente e olhar para o futuro com a certeza de que podemos construir um estado mais justo para todos e todas. É assim que trabalhamos, ao lado do povo e para o povo”.

A decisão de Lula foi comunicada primeiro a Pimenta após encontro de avaliação da eleição municipal no Rio Grande do Sul. Depois Pimenta chamou Edegar Pretto para uma reunião. O presidente teria orientado a dupla a formar uma aliança mais ampla, inclusive com partidos de centro. O PT foi um dos partidos que perdeu espaço no RS na eleição deste ano.

Lula quer que Paulo Pimenta concorra ao Senado em 2026. Será uma das apostas do presidente para tentar evitar a eleição de ampla maioria de senadores de centro e de direita. Na próxima eleição para o Senado o Rio Grande do Sul terá duas vagas em disputa: a de Paulo Paim (PT) e a de Luis Carlos Heinze (PP). Paim já avisou que não vai concorrer.

Já Edegar Pretto é a escolha de Lula para disputar o Palácio Piratini. Em 2022 o atual presidente da Conab concorreu a governador e, por 2.441 votos, não foi para o segundo turno contra o mais votado, Onyx Lorenzoni (PL). Eduardo Leite (PSDB) acabou passando e contando com apoio do PT, mesmo que discreto.

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