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POLÍTICA

Novo presidente do TRE gaúcho diz que "não trabalha" com possibilidade de adiar eleição

Voltaire de Lima Moraes substitui Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak; posse foi em evento discreto, sem celebrações

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Publicado em: 23/05/2024 às 01h:01 Última atualização: 23/05/2024 às 01h:02
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Uma solenidade discreta, sem celebrações ou festividades, marcou nesta quarta-feira (22) a posse do desembargador Voltaire de Lima Moraes como presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul. Ele substitui a desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak.

Desembargador Voltaire de Lima Moraes é o novo presidente do TRE-RS | abc+



Desembargador Voltaire de Lima Moraes é o novo presidente do TRE-RS

Foto: TRE/Divulgação

O novo presidente do TRE-RS classificou o atual momento vivido pelo Rio Grande do Sul como “uma tragédia com dimensões jamais vistas em todo o Brasil”. Pontuou ainda que “não há como ignorar o caos que se instalou no solo gaúcho”.

No entanto, ele garantiu que, em ano eleitoral, “todos os esforços se concentrarão para a realização de eleições serenas, transparentes e isonômicas”. Questionado, Voltaire de Lima Moraes disse que “não trabalha” com a possibilidade de adiamento da eleição para prefeito e vereador marcada para 6 de outubro.

O novo presidente admitiu que o cenário adverso demandará um esforço concentrado do TRE-RS nos preparativos do pleito. “Vai ser uma eleição normal? Espero que sim, mas vai nos dar mais trabalho”, disse ele em coletiva de imprensa.

Na última terça-feira (21) a então presidente do TRE-RS divulgou balanço dos estragos causados pela enchente na estrutura da Justiça Eleitoral no Estado. Onze imóveis foram atingidos, incluindo a sede do Tribunal, no Centro Histórico da capital. Um dos depósitos também foi alagado e a estimativa é que entre 5 mil e 8 mil urnas eletrônicas tenham sido perdidas.

Segundo o novo presidente do TRE, as 165 zonas eleitorais gaúchas estão sendo monitoradas e passarão por avaliação de eventuais estragos. Ele afirma, porém, que algumas foram muito castigadas pela enchente. Cita como exemplo os cartórios eleitorais de São Sebastião do Caí, São Jerônimo, Arroio do Meio e São Leopoldo.

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