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Negócios sustentáveis na mira da comitiva gaúcha em missão na Ásia

Objetivo principal da comitiva na terça-feira foi posicionar o RS como um atrativo para investimentos, com ênfase em energias renováveis

Joceline Silveira
Publicado em: 20/11/2024 às 09h:52 Última atualização: 20/11/2024 às 09h:53
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A terça-feira (19), segundo dia da missão internacional do governo gaúcho à Ásia, foi marcada por uma série de reuniões estratégicas na sede de grandes empresas no Japão. O objetivo principal da comitiva foi posicionar o Rio Grande do Sul como um atrativo para investimentos, com ênfase em energias renováveis.

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Prefeito eleito participou da agenda com a Shizen Energy, empresa japonesa especializada em energia renovável | abc+



Prefeito eleito participou da agenda com a Shizen Energy, empresa japonesa especializada em energia renovável

Foto: Divulgação

“[Queremos] mostrar o interesse e os atrativos que o Rio Grande do Sul possui”, disse o governador Eduardo Leite durante visita a Shizen Energy, empresa japonesa especializada em energia renovável.

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Prefeito eleito participou da agenda com a Shizen Energy, empresa japonesa especializada em energia renovável | abc+



Prefeito eleito participou da agenda com a Shizen Energy, empresa japonesa especializada em energia renovável

Foto: Divulgação

Durante o encontro foi firmado um Memorando de Entendimento entre o governo do Estado e a Shizen Energy, que prevê a realização de estudos de viabilidade para a construção de um parque eólico offshore no litoral gaúcho, com potencial para a produção de hidrogênio verde.

LEIA TAMBÉM: Viagem à Ásia será determinante para escolha de secretários do governo Finck; entenda

Novo Hamburgo como potencial estratégico

Finck, secretário Ernani Polo, Issur e governador Eduardo Leite | abc+



Finck, secretário Ernani Polo, Issur e governador Eduardo Leite

Foto: Divulgação

Integrando o grupo da missão internacional, o prefeito eleito de Novo Hamburgo, Gustavo Finck (PP), também aproveita as agendas para apresentar o Município como um potencial de desenvolvimento estratégico. Conforme o político, o intuito é destacar as vantagens competitivas da cidade, como sua infraestrutura, proximidade com grandes centros industriais e localização privilegiada entre a RS-239 e a BR-116.

A missão também tem como objetivo posicionar Novo Hamburgo como um polo de inovação e empreendedorismo, aproveitando a crescente demanda por soluções sustentáveis e tecnológicas, que são áreas de grande interesse para o mercado japonês. “Essas visitas são importantes para mostrarmos que Novo Hamburgo tem intenção de receber recursos externos e ser parceiro para alinharmos uma aliança cultural com o Japão”, afirma o futuro gestor.

Além disso, o prefeito eleito busca atrair investimentos internacionais, especialmente nas áreas de indústria 4.0 e energias renováveis, alinhando-se com as tendências globais de desenvolvimento sustentável. “Qualquer investimento externo será bem-vindo, pois queremos oxigenar a matriz econômica do município”, pontua.

Na mala, Finck levou para a Ásia um levantamento detalhado de áreas disponíveis em Novo Hamburgo para futuros investimentos, especialmente em áreas de grande porte, como terrenos acima de 5 mil m² e outros com mais de 90 mil m², que poderiam atrair “grandes empresas e importantes investimentos”.

Ainda conforme o político, devido à rapidez da viagem e à falta de material promocional pronto, Finck improvisou utilizando livros doados pela Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo (ACI) e confeccionou cartões de visita em inglês para facilitar o contato com empresas e governos japoneses e chineses.

Nesta quarta (20), o prefeito eleito de Novo Hamburgo participa de quarto agendas com o governo do Estado. Na agenda está programa uma visita à Metropolitan Area Outer Underground Discharge Channel, conhecida como “Catedral Subterrânea”, um complexo sistema de prevenção de inundações, em Tóquio, no Japão.

Na sequência, o grupo é esperado no Instituto Nacional de Pesquisa para Ciências da Terra e Prevenção de Desastres Naturais e no Centro Internacional de Gestão de Riscos Hídricos (ICHARM). A programação encerra com uma recepção na residência do embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes.

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