Após quatro meses de licença para fazer um procedimento intensivo de fisioterapia do sistema vestibular, o senador gaúcho Luiz Carlos Heinze (PP) reassumiu neste mês o cargo no Senado Federal e está focando sua agenda na reconstrução do Rio Grande do Sul após a tragédia de maio.
Nesta sexta-feira (30) ele visitou a sede do Grupo Sinos, em Novo Hamburgo, e fez um balanço das medidas para as quais está contribuindo, visando reforçar a proteção contra enchentes na Grande Porto Alegre e vales do Sinos, Caí e Taquari.
Heinze foi uma das primeiras lideranças a levantar, ainda na primeira quinzena de maio, a importância de se buscar recursos para a execução dos projetos elaborados pela Metroplan entre 2014 e 2016 e que acabaram engavetados. O deputado federal Luiz Carlos Busato (União Brasil) acompanhou Heinze na mobilização.
O senador comemora que o governo federal tenha garantindo R$ 6,15 bilhões para execução dos projetos, tendo por base os estudos contratados na década passada pela Metroplan. “Falei mais de uma vez com o ministro Rui Costa (Casa Civil) e ele garantiu que esse dinheiro já está reservado e está imune aos cortes orçamentários”, frisou.
Para Heinze, é preciso definir com urgência quem fará a gestão dos recursos para que as licitações sejam abertas ainda neste ano. “É preciso muita atenção para que a licitação seja bem feita, evitando até mesmo discussões judiciais que podem vir a atrasar essas obras”, destaca. “Essas licitações precisam acontece ainda este ano. São obras urgentes”, conclui.
Em entrevista exclusiva ao Grupo Sinos na última quarta-feira (28), o ministro extraordinário da Reconstrução, Paulo Pimenta, disse que o governo pretende definir nos próximos dias quem fará a gestão da modernização dos diques e casas de bombas na região. A Associação dos Municípios da Grande Porto Alegre (Granpal) já se habilitou para assumir os projetos.
Para a chamada região do Baixo Sinos, que contempla os municípios de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Campo Bom, o pacote do governo prevê a liberação de R$ 1,4 bilhão. Já para o Alto Sinos (Três Coroas, Igrejinha e Rolante) estão previstos R$ 493 milhões.
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