Com os pedidos de ajuda ao governo federal intensificados nos últimos dias, o governador Eduardo Leite (PSDB) cumpre agenda oficial nesta quarta-feira (5) em Brasília. A visita aumenta a pressão para que o Planalto ajude o Estado com mais recursos para evitar demissões em decorrência da tragédia climática que atingiu o RS em maio.
Foto: Gustavo Mansur/P. Piratini
Segundo o tucano, seria necessária ação do Palácio do Planalto voltada à manutenção de emprego e renda “nos próximos dias”. “Isso ainda não foi endereçado, e nós temos muito receio sobre o que possa significar em demissões que são evitáveis, desde que o governo federal entre em campo para garantir o pagamento de parte dos salários e evitar demissões”, disse o governador, em entrevista coletiva na última segunda-feira (3).
Além disto, entre as demandas que devem ser encaminhadas pelo governador, está a recomposição das perdas do Estado e dos municípios com a queda da arrecadação após a tragédia, que pode chegar a R$ 10 bilhões até o fim do ano. “O governo do Estado e as prefeituras terão uma queda de arrecadação nos meses de maio, junho, julho e agosto que vai ser muito forte. A gente projeta uma perda de arrecadação que pode chegar aos R$ 10 bilhões para o Estado até o final do ano”, disse Leite.
O governador deve se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), nesta quarta.
Também está previsto um encontro com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, para discutir medidas de manutenção do emprego, e com a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, que convidou o governador para participar de atividades relativas ao Dia Mundial do Meio Ambiente no Palácio do Planalto.
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