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Em Angra com Bolsonaro, deputado Zucco diz que ação da PF foi "horrível e arbitrária"

Deputado federal gaúcho é amigo da família do ex-presidente; segundo ele, policiais levaram bloco de notas de Jair Bolsonaro

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Publicado em: 29/01/2024 às 21h:05 Última atualização: 29/01/2024 às 21h:07
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O deputado federal gaúcho Tenente-coronel Zucco (PL-RS) está em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, na casa da família Bolsonaro, e contou em entrevista como foi esta segunda-feira (29) por lá. Pela manhã, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão no imóvel.

Deputado federal Zucco em Angra dos Reis com o ex-presidente Jair Bolsonaro | abc+



Deputado federal Zucco em Angra dos Reis com o ex-presidente Jair Bolsonaro

Foto: Reprodução

O alvo era Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente. O vereador do Rio de Janeiro é suspeito de participar de um esquema de monitoramento ilegal que teria sido realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o mandato bolsonarista. A investigação indica que adversários de Bolsonaro teriam sido espionados.

Zucco deu entrevista ao jornal O Globo. Contou que ele, Bolsonaro e os filhos saíram da casa da família antes das 6 horas para uma pescaria. Quando a PF chegou ao local, eles já estavam no mar. “Fomos pescar, como fizemos em outros dias. O mar estava calmo. Só ficamos sabendo (da operação) quando telefonaram avisando que a polícia estava na casa”, disse Zucco, afirmando que “recolhemos tudo imediatamente e retornamos”.

Segundo o deputado gaúcho, os policiais federais recolheram bloco de notas do presidente, onde ele havia anotado tópicos para a live realizada na noite anterior direto daquela casa em Angra. “Entraram em sua casa sem que ele fosse alvo da busca e apreensão”, criticou.

Zucco revelou que “chegaram a cogitar recolher nossos celulares como se o mandado fosse coletivo. Eu, Flávio, Eduardo e o presidente não tínhamos nada com a operação”, afirmou ao Globo. De acordo com o relato, um assessor de Bolsonaro teve celular e computador apreendidos.

O deputado caracteriza o episódio como “horrível” e “arbitrário”. Na avaliação de Zucco, a busca e apreensão deveria ser restrita ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), que era o alvo do mandado em questão.

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