DEBATE

ELEIÇÕES: O que disseram os candidatos à Prefeitura de Gravataí no debate

Prefeituráveis trataram de assuntos como educação, saúde e enchentes

Publicado em: 27/09/2024 07:42
Última atualização: 04/10/2024 10:43

A Central Grupo Sinos de Eleições recebeu na manhã desta quinta-feira (26) os três candidatos à prefeitura de Gravataí, na região metropolitana. O encontro no estúdio da Rádio ABC 103.3 FM colocou frente a frente Daniel Bordignon (PT), Marco Alba (MDB) e Zaffa (PSDB).

Dividido em três blocos, o debate funcionou da seguinte forma: um candidato era sorteado pelo mediador, Cláudio Brito. Na sequência, o prefeiturável escolhia para quem perguntar, com tema livre.

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Candidatos à Prefeitura de Gravataí, na região metropolitana Foto: Juliano Piasentin/GES-Especial



O primeiro sorteado foi Zaffa (PSDB), que escolheu questionar Daniel Bordignon (PT) sobre o tema da segurança pública. Bordignon, que foi prefeito por dois mandatos entre 1997 e 2005, lembrou ações realizadas durante seus governos. “Em 2003 e 2004, dados deram conta que Gravataí era a cidade mais segura da região metropolitana.” Também reiterou que um dos motivos que ajudaram a reduzir a criminalidade foi a iluminação. “Nós, pela primeira vez, conseguimos deixar a cidade 100% iluminada.”

Na sequência, o candidato Marco Alba (MDB) foi sorteado e perguntou Zaffa sobre a saúde pública. O atual prefeito reiterou que considera a saúde do município uma das melhores da região. “Fizemos R$ 50 milhões de investimentos na saúde. Construímos 10 novas unidades de saúde e vamos construir mais 10 no próximo governo. Temos que corrigir o problema de ter apenas duas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento].”

Por fim, o primeiro bloco terminou com a pergunta de Bordignon para Alba. Mais uma vez o tema escolhido foi a saúde, com questionamentos sobre medidas necessárias para melhorias na pasta. “Precisamos de outra policlínica, na região ou da Vila Branca, do Barnabé, Moradas do Vale [bairros] seria interessante essa descentralização”, completou o ex-prefeito, que comandou a cidade entre os anos de 2013 e 2021.

O segundo bloco começou com outro questionamento de Bordignon para Alba. A pergunta abordou o tema das chuvas e enchentes na cidade e as propostas para resolver o problema no município. “Além de termos que fazer projetos de drenagem e combate às cheias, evidentemente com a elaboração do novo plano diretor, que temos essa proposta também, precisamos organizar e reorganizar. Não só com a atração de novos investimentos, e principalmente evitar essas áreas com nívels que possam sofrer os alagamentos.”

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A segunda pergunta foi de Alba para Zaffa, relacionada ao tema educação e as propostas para solucionar o problema da falta de vagas na educação infantil. O atual prefeito lembrou que participou do governo Marco Alba e que uma Escola de Educação Infantil (Emei) foi concluída no período. “Durante o meu mandato retomamos obras e concluímos mais cinco escolas e agora restam finalizar quatro. Além disso, vamos comprar as vagas que faltarem.”

A última pergunta do bloco foi de Zaffa para Bordignon. O prefeito eleito em 2020 quis saber a opinião do adversário sobre o Centro Administrativo, local que atualmente abriga a Prefeitura, no antigo prédio da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). “Bem, de fato, entendo que o gabinete histórico, uma referência da cidade, deve voltar à praça principal, acessível para a população”, opinou o candidato que busca retornar ao cargo de prefeito após 20 anos.

Último bloco

O terceiro, e último bloco, começou com o embate entre Marco Alba e Zaffa, onde o atual prefeito foi questionado sobre o endividamento da cidade. “Não considero endividamento, considero investimento. Temos capacidade de pagar. Um investimento traz recurso para o caixa, valoriza a cidade”, afirmou o candidato à reeleição.

Dando prosseguimento, Bordignon perguntou para Alba sobre os salários dos servidores públicos. Na resposta, Marco Alba afirmou que, ao assumir a prefeitura em 2012, precisou fazer um governo equilibrado. “Não demos alguns reajustes e eu não tenho porque negar, o sindicato sabe bem disso, se não tem no caixa para pagar, não há como fazer uma loucura dessas. Eu quero o melhor salário para os funcionários.”

Por fim, Zaffa voltou ao tema das enchentes, lembrando que Gravataí teve poucas áreas de alagamento durante as enchentes do mês de maio e questionou Bordignon sobre seus projetos para a cidade. “Nós faremos uma solução forte, com definições definitivas, sem remover aquela comunidade [Amapá]”, respondeu. Para completar, afirmou que pretende revisar a aprovação de loteamentos no município.

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