A Justiça Eleitoral de Novo Hamburgo começou a preparar nesta semana as urnas eletrônicas que serão usadas na eleição municipal, que acontece no dia 6 de outubro. No total, 594 equipamentos passarão pelos processos de carga de mídias, testes e lacração até o dia 30 de setembro na sede do Cartório Eleitoral, no Centro. Destas, cerca de 40 urnas são de contingência, caso algum aparelho apresente problema.
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No município, são duas zonas eleitorais, a 76ª e a 172ª, distribuídas em 55 endereços da cidade, totalizando 551 seções – são 277 seções da 76ª zona e 274 da 172ª.
Nesta terça-feira (24) o trabalho seguia. A chefe de cartório da 172ª Zona Eleitoral, Denise Neumann, explica que agora é o momento de importar os dados para as urnas. Durante o procedimento, são inseridos, por meio das mídias e dos sistemas eleitorais, dados dos candidatos aos cargos de prefeito e vereador.
Além disto, as informações dos eleitores de cada seção eleitoral também são importadas para as máquinas e inseridas a mídia de resultados, onde serão gravados os votos registrados por cada eleitor, em cada urna.
Em resumo, o processo integra três tipos de mídia: de carga, de aplicação e de resultado. A mídia de carga corresponde aos dados dos eleitores e candidatos. Já a de aplicação, possui o sistema de operação, e a de resultado, contempla a função final de gravação dos votos depositados nas urnas eletrônicas.
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O trabalho reúne, ainda, teste de funcionamento dos equipamentos e verificação dos aparelhos, conforme determina o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “É como uma auditoria, conferimos itens como as assinaturas digitais e os programas oficiais que foram lacrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para checar que os programas nas urnas são os mesmos lacrados pelo TSE”, pontua Denise.
O que acontece com a urna depois?
Após o processo, as urnas recebem oito lacres produzidos pela Casa da Moeda (são eles que garantem que os equipamentos ficarão invioláveis até o dia da votação) e armazenadas.
No dia anterior à eleição, são levadas para os locais de votação. No dia da eleição, em cada seção eleitoral, todos esses lacres são verificados pelos mesários antes do início da votação. Se algum deles estiver danificado ou violado, a urna é substituída por uma de reserva, que também passou pelo mesmo processo de preparação.
Mas ainda antes de iniciar a votação, há outro processo. Diante dos mesários e fiscais dos partidos, o presidente da seção imprime a zerésima, um extrato que comprova que não há nenhum voto na urna. Somente após a impressão do documento, que é assinado pelos presentes, os eleitores podem votar.
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