Os candidatos à prefeitura de Novo Hamburgo, Fufa Azevedo (PT), Gustavo Finck (PP), Tânia da Silva (MDB) e Tarcísio Zimmermann (PDT), participaram de plenária promovida na noite desta segunda-feira (2), pelo Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC), no auditório da Casa das Artes, no Centro de Novo Hamburgo. Também convidado, o candidato Raizer Ferreira (PSDB) não compareceu.
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Os quatro postulantes ao Centro Administrativo Leopoldo Petry responderam a quatro perguntas de representantes do setor e apresentaram suas propostas para a área, que tem peso importante para a economia local. As perguntas abordaram demandas específicas de cada segmento e foram respondidas por ordem definida a partir de sorteio entre os candidatos. A conversa foi mediada por membros da CMPC.
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Fufa Azevedo (PT) apresentou-se como candidato do “partido que devolveu o Ministério da Cultura ao País” e destacou que o setor não pode ser tratado como “um favor” e sim como “um dos motores do desenvolvimento econômico e humano de Novo Hamburgo”. Ele citou o incremento humano do setor de projetos para elaboração de proposta e “buscar recursos estaduais e federais para aplicar no setor” e investir na indústria criativa como planos para fomentar o setor. “Nós precisamos desenvolver novos eixos econômicos e a economia criativa é um dos eixos para o desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda para Novo Hamburgo”, declarou. O candidato destacou ainda o projeto de seu plano de governo, “Nossa Praça” que pretende levar atrações para os bairros para a descentralizar os eventos culturais.
Gustavo Finck (PP) cobrou Tânia da Silva (MDB), candidata à sucessão da prefeita Fatima Daudt (MDB), de suposto descaso da atual gestão com o setor cultural, para ele, a política cultural não é abrangente, nem cobre todos os segmentos culturais. “Nós não temos eventos que fomentem a cultura e o turismo”, afirmou o candidato progressista. “Nós precisamos fazer o ‘feijão com arroz’ primeiro. Valorizar o que é daqui, o Movimento Tradicionalista, nossas festas populares e criar atrativos para todos os nichos”, completou. Finck afirmou que pretende incrementar a receita para ampliar investimentos, investir em projetos de capacitação do setor e consultorias técnicas.
Tânia da Silva (MDB) defendeu as propostas desenvolvidas pela atual administração, argumentando que “existem muitas ações boas” na cidade. A candidata sustentou a ampliação da oferta de investimentos “através do orçamento municipal” e assegurou estar aberta a dialogar com o setor para promover avanços. “Nós vamos fomentar a cultura local e o turismo. Cultura e turismo é desenvolvimento econômico. E nós vamos trabalhar muito forte para que políticas públicas sejam efetivadas”, apontou. A candidata defendeu parcerias público-privadas, investimentos no setor de projetos e em capacitação dos trabalhos da cultura como medidas de incremento ao setor que pretende investir.
Tarcísio Zimmermann (PDT) também teceu críticas à atual gestão, a qual classificou como autora da “falência generalizada do governo municipal e do processo de desequilíbrio financeiro” da cidade. O trabalhista elogiou o Sistema Nacional de Cultura (SNC) – processo de gestão e promoção das políticas públicas da cultura que tem sido comparado ao Sistema Único de Saúde, mas na área da cultura, e defendeu a adesão. “Ele segue um bem-sucedido desenho que começou na Saúde e foi ampliado para outros setores”. O prefeiturável ainda elencou a articulação com a sociedade civil e o apoio aos profissionais da área como propostas do seu plano de governo. “Dentro das nossas 12 propostas de reconstrução de Novo Hamburgo, a Cultura é um dos principais eixos”, observou.
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