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COPACABANA

"Ditador da toga", Malafaia ataca Moraes, chama Pacheco de frouxo e pede renúncia de líderes das Forças Armadas

Pastor Silas Malafaia é um dos organizadores do ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo

Publicado em: 21/04/2024 às 14h:52 Última atualização: 21/04/2024 às 14h:54
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Na manifestação em Copacabana neste domingo (21), o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), adotou uma retórica agressiva contra autoridades da República, referindo-se ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como um “ditador com modus operandi” e descrevendo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), como “frouxo, covarde e omisso”.

Silas Malafaia durante ato a apoiadores no Rio | abc+



Silas Malafaia durante ato a apoiadores no Rio

Foto: Reprodução/X/@PastorMalafaia

Durante seu pronunciamento, Malafaia afirmou que os demais ministros do Supremo não estão alinhados com as decisões de Moraes e instou os líderes das Forças Armadas a renunciarem aos seus postos até que uma investigação sobre o STF seja conduzida pelo Senado. No entanto, apesar das declarações do religioso, as decisões de Moraes tendem a ser confirmadas pelo plenário da Suprema Corte.

“Há dois anos, chamo Alexandre de Moraes de ditador da toga. Alexandre de Moraes, quem te colocou como censor da democracia? Quem é você para definir o que um brasileiro pode falar? Todo ditador tem um modus operandi: prende alguns para colocar medo em outros, para que ninguém o confronte”, afirmou Malafaia, acrescentando que o ministro do STF instituiu o “crime de opinião” no País e censurou parlamentares bolsonaristas.

Antes do ato em Copacabana, Malafaia já havia avisado que seu alvo principal seria Moraes. “Meu negócio não é STF, meu negócio é Alexandre de Moraes”, disse ao Estadão. “Vamos mostrar através de fatos o que está acontecendo nesse País.”

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