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INVESTIGAÇÃO

DINHEIRO NA CALÇA: Airton Souza presta depoimento na Polícia Federal em Porto Alegre

Prefeito eleito de Canoas reitera que pagamento é um compromisso pessoal e que irá fornecer provas aos investigadores

Publicado em: 25/11/2024 às 17h:03
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O prefeito eleito de Canoas, Airton Souza (PL), prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (25) na Delegacia de Defesa Institucional (Delinst) da Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.   

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Airton Souza presta depoimento na Polícia Federal no inquérito que apura vídeo de pagamento com maço de dinheiro



Airton Souza presta depoimento na Polícia Federal no inquérito que apura vídeo de pagamento com maço de dinheiro

Foto: Divulgação

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O depoimento, que durou aproximadamente 25 minutos, ocorreu em função do inquérito que apura se há irregularidades no caso do dinheiro na calça. Em entrevista à GZH, o prefeito eleito reafirmou que o pagamento é uma dívida, que estava “honrando um compromisso pessoal” e que foi feito a um amigo.

Acompanhado de dois advogados, Souza confirmou na saída do depoimento que possui conversas desde fevereiro que comprovam a dívida e a relação com o destinatário do pagamento. O conteúdo ainda devem ser apresentado aos investigadores. 

A assessoria de imprensa do político confirmou que foram prestados esclarecimentos dentro do inquérito, mas que não será divulgada nenhuma nota. 

LEIA MAIS: Segunda turma do STJ rejeita recurso especial de Airton de Souza no caso Ciel

Entenda o caso

Em vídeo que começou a circular no dia do resultado do segundo turno das eleições municipais, Airton Souza aparece retirando um maço de dinheiro da calça e realizando o pagamento dentro de um carro. O vídeo foi filmado próximo ao seu comitê eleitoral, no Centro. 

Na ocasião, o político negou irregularidades e apresentou a versão de estar honrando um compromisso pessoal. O coordenador de campanha e do governo de transição, Rossano Gonçalves, publicou um vídeo nas redes sociais em defesa de Airton Souza

A pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), a superintendência da Polícia Federal no Estado abriu um inquérito no dia 31 de outubro. A investigação busca esclarecer o motivo do pagamento, para quem, qual era a quantia exata e qual é a origem do montante.

O prazo de conclusão é de 30 dias, mas pode ser prorrogado. A investigação é de responsabilidade da Delinst, especializada em crimes eleitorais.

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