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FALTA DE LUZ

Depois de CPI da CEEE, Assembleia quer investigar RGE pela demora na normalização da energia elétrica no RS

Pedido de abertura ainda não tem assinaturas necessárias para que a comissão seja instalada

Joceline Silveira
Publicado em: 24/01/2024 às 08h:14 Última atualização: 24/01/2024 às 08h:30
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Uma semana após a tempestade do último dia 16, ainda há 1,4 mil pontos sem energia elétrica na área de concessão da RGE no Rio Grande do Sul, conforme boletim do governo do Estado divulgado às 8 horas desta quarta-feira (24).

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Falta de luz atingiu a região metropolitana | abc+



Falta de luz atingiu a região metropolitana

Foto: PAULO PIRES/GES

Essa demora na normalização do serviço levou o deputado estadual Miguel Rossetto (PT) a incluir a concessionária que atende boa parte do interior gaúcho – inclusive os Vales do Sinos, Caí e Paranhana – no pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa.

Rossetto (PT) | abc+



Rossetto (PT)

Foto: Gustavo Peres/Seduc

O requerimento foi protocolado por Rossetto no fim da semana passada e sugeria investigar somente a atuação da CEEE Equatorial após a forte tempestade do dia 16. Na manhã de terça ainda havia clientes da Equatorial sem luz na capital, por exemplo. Diante da demora apresentada também pela RGE, as duas concessionárias acabaram virando alvo do pedido de CPI. “As reclamações sobre a falta de energia chegaram de todo o Estado. Por isso, vamos investigar a RGE e a CEEE Equatorial”, adiantou Rossetto.

A RGE atende mais de 3 milhões de clientes em 381 municípios. No pico do temporal, 714 mil consumidores da distribuidora ficaram sem luz. Conforme o petista, faltam apenas cinco assinaturas para atingir a quantidade necessária de nomes para abrir a CPI. A expectativa “é colher as 19 assinaturas até o dia 31 de janeiro”.

Comissão irá investigar sete fatores

O pedido de CPI elenca uma série de críticas às concessionárias, citando sete pontos que devem ser apurados durante a investigação. Entre eles, o cumprimento do cronograma de manutenção da rede elétrica, o estado real estrutural do sistema elétrico de distribuição e fornecimento de energia e o relacionamento da concessionária com seus clientes.

Além disso, estarão na mira da CPI o planejamento e a execução do plano de pronta resposta das empresas para religamento do sistema após as chuvas e a composição do quadro de funcionários diretos e contratados pelas empresas.

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