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MEIO AMBIENTE

Defensoria quer retirada do regime de urgência de votação do plano de arborização urbana

Projeto de Lei, de autoria do governo do Estado, está na pauta da sessão plenária na tarde desta terça-feira, na Assembleia Legislativa

Susete Mello
Publicado em: 05/11/2024 às 12h:09 Última atualização: 05/11/2024 às 12h:49
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A Defensoria Pública, por meio do Núcleo de Defesa Ambiental, quer a retirada do regime de urgência do Projeto de Lei 301/24, que dispõe sobre os Planos Municipais de Arborização Urbana e estabelece diretrizes e critérios para o manejo de vegetação, nativa e exótica, sob redes de distribuição e linhas de transmissão de energia elétrica no Estado. O PL, de autoria do governo do Estado, está na pauta da sessão plenária na tarde desta terça-feira (5), na Assembleia Legislativa.

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Assunto está na pauta da sessão plenária na tarde desta terça-feira, na Assembleia Legislativa | abc+



Assunto está na pauta da sessão plenária na tarde desta terça-feira, na Assembleia Legislativa

Foto: Assembleia Legislativa

“O projeto representa uma carta branca. Ele dá muita liberdade para as concessionárias de energia realizarem a intervenção nas árvores sem critérios técnicos”, declara o dirigente do Núcleo de Defesa Ambiental, o defensor público João Carmona Paz, na manhã desta terça.

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O defensor público ressalta a necessidade de retirada de urgência do projeto para que o próprio parlamento possa debater com mais calma. “Entendemos também que é fundamental que a comunidade, diretamente impactada por essas questões, possa vir a se manifestar”, defende.

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Paz salienta que em alguns pontos do projeto fica aberto o entendimento para o corte. “Há muito espaço, na maneira que foi escrito o projeto, dizendo que há árvores tombadas, árvores de espécies em extinção e árvores que têm importância para essas questões do microclima. Porém, em alguns pontos do projeto fala ‘se necessário’ ou ‘se possível’, possibilitando à concessionária de energia intervir. Ou seja, a concessionária pode fazer a poda por achar que era necessário, porém sem a técnica adequada, sem levar em consideração o interesse da comunidade, a harmonização e até o controle do excessivo calor”, frisa.

A reportagem contatou a Casa Civil para um posicionamento sobre o assunto, mas não recebeu retorno até a publicação da matéria.

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