Com a indefinição do retorno das operações no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, fechado por tempo indeterminado pelos efeitos da tragédia que assola o Estado, o Piratini e o governo federal estudam alternativas para ampliar a malha aérea gaúcha. Além do Salgado Filho, o Rio Grande do Sul tem outros 11 aeroportos e a projeção é de que até seis consigam receber voos maiores. Um deles fica em Caxias do Sul, o Aeroporto Hugo Cantergiani.
Foto: Divulgação/ Secom
Na terça-feira (14), o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que a Infraero “está pronta” para assumir a operação do aeroporto caxiense e “entrar rapidamente” com dezenas de funcionários no terminal, hoje sob administração do governo estadual. Além de Caxias, o ministro destacou que, em um primeiro momento, os aeroportos de Canoas e Canela são opções para atender à demanda por voos comerciais impedidos de pousar na capital.
Já foram anunciados 25 novos voos semanais para o aeroporto caxiense. As companhias aéreas Latam e Gol já informaram novos voos de São Paulo para Caxias do Sul nesta semana. “Minha preocupação é que a gente possa ter o aproveitamento do aeroporto de Caxias do Sul ao máximo possível. O aeroporto de Porto Alegre ficará por algum tempo ainda fechado, até conseguir retornar ao serviço. E a gente ‘tá’ trabalhando para que nossos aeroportos no interior tenham a condição ampliada de voos, numa malha aérea emergencial”, afirmou o governador Eduardo Leite (PSDB) ainda na terça (14), durante visita à cidade.
Durante a passagem do governador a Caxias do Sul para vistoriar localidades atingidas pelas chuvas, Leite esteve no terminal Hugo Cantergiani, onde foi instalado o centro de distribuição de doações. A parada estratégica foi para entender a possibilidade de o aeroporto receber uma demanda maior de voos. Conforme o governador, o governo federal também está se mobilizando para a ampliação da operação do terminal.
“Tive reunião com ministros de Portos e Aeroportos e do Turismo, a gente quer ver tudo que possa ser feito de ações emergenciais em aeroportos que tenham estrutura como o de Caxias do Sul, para que eles tenham melhor aproveitamento ao longo do dia com maior número de voos possível para que a Serra gaúcha não sofra um segundo impacto com dificuldade de acesso para os turistas”, adiantou.
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