O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou apoio público ao deputado federal gaúcho Marcel Van Hattem (Novo), indiciado nesta segunda-feira (25) pelos crimes de calúnia e injúria ao criticar a atuação do delegado Fábio Schor no caso de Felipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais de Bolsonaro.
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Durante um discurso no plenário da Câmara dos Deputados, em agosto, Van Hattem acusou o delegado de “fazer relatórios fraudulentos” contra Martins.
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Bolsonaro, que está entre os indiciados na semana passada por crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, classificou o indiciamento como um “ataque ao parlamento brasileiro”, fazendo referência à imunidade parlamentar. “Os parlamentares são invioláveis por quaisquer das suas opiniões, palavras e votos. Então, esse indiciamento do Van Hattem, que ele me disse agora há pouco, no meu entender, é um ataque ao parlamento brasileiro”, disse nesta segunda-feira (25) em entrevista a jornalistas no aeroporto de Brasília.
Por outro lado, a Polícia Civil, por meio do delegado Marco Bontempo, responsável pela investigação, afirmou que, embora a “imunidade parlamentar garanta a liberdade de expressão, ela não é absoluta, e que as acusações graves, como as feitas por Van Hattem, devem ser investigadas”.
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