O Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) de Novo Hamburgo está mobilizado no engajamento da comunidade, entidades de classe, empresariado e poder público para auxiliar às forças policiais do Município. O pedido chegou nesta segunda-feira (17) à Câmara de Vereadores, por meio de indicação do vereador Gustavo Finck (PP).
Foto: Joceline Silveira/GES-Especial
O vice-presidente da entidade, Cristiano Crippa, argumentou que investimentos estão atrelados à busca de oferecer melhores condições para os agentes e colaborar com maior eficácia nos serviços de segurança pública. “São inúmeras e emergenciais demandas às quais precisamos atender, pela qualidade da segurança em Novo Hamburgo”, afirmou.
Demandas
Manutenção de viaturas, reformas estruturais e até mesmo kits de limpeza estão entre as demandas atendidas pelo Consepro em três meses da nova gestão. “Ajudem o Consepro. Ajudem a segurança pública. Ou nós e aqueles que amamos pagaremos por isso. Precisamos nos unir para suprir essas necessidades. Senão, a nossa segurança pública vai parar por problemas estruturais.”
Conforme Crippa, a demanda por manutenção de viaturas, manutenção e aquisição de novos equipamentos é emergencial. “Na Central de Polícia, complexo que comporta quatro delegacias 1 ª e 2ª DP, Delegacia da Mulher e Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) – chove dentro. Em dias de chuva, o segundo andar fica inacessível. No 3º BPM são infiltrações e problemas na rede elétrica que prejudicam o atendimento”, relata. “Quando chove, não dá para acender luz porque pode dar curto-circuito”, completa.
Repasses não chegaram
De acordo com balanço apresentado pelos parlamentares, ao longo da atual legislatura, a Câmara já destinou cerca de R$ 900 mil para o Consepro através de indicações ao Executivo. Em 2021, o Legislativo indicou o direcionamento de R$ 300 mil para a compra de equipamentos, reforma de instalações e outros investimentos em unidades da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil.
Em 2022, o aporte foi de R$ 200 mil e, no passado, o repasse foi de R$ 300 mil. Entretanto, os valores nunca foram repassados à entidade, conforme Crippa. “Esta Casa está de parabéns por poupar, mas esse montante não chegou até nós. Um valor expressivo que ajudaria muito nesta hora caótica em que estamos vivendo”, enunciou.
Ricardo Ritter – Ica (MDB), líder de governo na Câmara se disponibilizou a investigar os motivos que impediram o repasse. “Segundo informações que recebemos, não houve apresentação de plano de trabalho (por parte do Consepro)”, antecipou.
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