Imagens mostram a ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na manhã de quarta-feira (23) na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo.
Ação foi a última incursão dos policiais na residência, que culminou com a morte do atirador Edson Fernando Crippa, 45 anos.
Foto: Reprodução/ Polícia Civil
Saturação de fogo
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) utilizou uma técnica de guerra para conseguir neutralizar o atirador Edson Fernando Crippa, 45 anos. O homem estava na casa da família, no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, quando se desentendeu com os pais.
Após o pai, Eugenio Crippa, 74 anos, chamar a Brigada Militar (BM), o homem passou a efetuar diversos disparos, que começaram na noite de terça-feira (22) e se estenderam durante a madrugada desta quarta-feira (23).
O cerco policial, buscando a rendição de Edson, durou 10 horas. Neste período, três pessoas morreram: Eugenio, Everton Luciano Crippa, 49 anos, irmão do atirador, que chegou a ser levado para o hospital, além do policial militar Everton Kirsch Júnior, 31 anos.
Sem conseguir negociar uma rendição do atirador, o Bope realizou três incursões com a técnica militar de saturação de fogo para retirar as vítimas e neutralizar o homem que estava dentro da casa. Ao final da terceira tentativa de aproximação, um drone foi usado pela guarnição, verificando que Edson estava já estava morto no imóvel.
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Esta técnica é utilizada principalmente em contextos militares e consiste em usar uma quantidade significativa de fogo, geralmente armas, em uma área específica, visando neutralizar a ameaça identificada. Isso inclui disparos de várias unidades, criando um volume intenso de fogo, garantindo que o alvo seja atingido.
Outra possibilidade é que a técnica seja utilizada em operações policiais para desestabilizar o alvo ou controlar situações de risco.
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