Após desarticular e levar à cadeia a “Gangue do PS5”, a Polícia Civil prendeu mais suspeitos de furtos qualificados praticados em Canoas.
Foto: Imagens cedidas/Polícia Civil
Desta vez, as suspeitas são mulheres que teriam furtado caixas de Lego de shoppings e estabelecimentos comerciais de grande porte em Canoas. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Leopoldo.
A segunda fase da batizada Operação Eco partiu de um crime cometido no dia 7 de julho, quando duas suspeitas levaram, de uma loja em um shopping de Canoas, três caixas de brinquedos Lego no valor de R$ 8 mil.
Segundo a delegada Luciane Bertoletti, que coordenou a apuração, as suspeitas entraram discretamente na loja, identificaram os itens de maior valor e enfiaram em sacolas para sair do estabelecimento.
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“Tratam- se de duas mulheres de 34 e 35 anos que praticaram juntas diversos furtos qualificados”, explica. “As suspeitas possuem vasta ficha criminal com mais de 14 ocorrências registradas em órgãos policiais desde 2019”, acrescenta.
Ainda segundo a delegada, as mulheres agem preferencialmente em supermercados, shoppings e farmácias na Região Metropolitana de Porto Alegre, Serra e Litoral Norte.
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão em São Leopoldo, onde a polícia apreendeu aparelhos celulares, roupas caras e brinquedos que também haviam sido furtados pelas suspeitas.
Gangue do PS5
O combate aos crimes de furto qualificado está em alta em Canoas. Foi na manhã do último dia 10 que a Polícia Civil prendeu cinco suspeitos de um grupo responsável por uma série de furtos cometidos em estabelecimentos comerciais.
A “gangue do PS5” acabou identificada após furtar um videogame no dia 6 de julho, quando uma jovem levou um PlayStation 5 de um shopping de Canoas enquanto outros quatro distraíam as atendentes.
Segundo o delegado Cristiano Reschke, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM), a apuração conduzida pela 3ª Delegacia de Canoas identificou, pelo menos, 60 ocorrências com o mesmo modus operandi.
Conforme o delegado, os suspeitos praticam este tipo de crime desde a adolescência. As mercadorias eram levadas das lojas e posteriormente vendidas pela metade do preço, conforme um dos jovens contou à Polícia.
“O PlayStation 5 que eles furtaram e custava R$ 5 mil na loja, acabou sendo vendido por menos de R$ 3 mil, e assim eles garantiam os lucros com os crimes”, explicou ao divulgar a ação policial.
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