Ao lado da casa onde aconteceu um ataque a tiros em Novo Hamburgo, uma segunda residência também foi alvejada entre a noite de terça (22) e a madrugada desta quarta-feira (23). Raquel Zimmer, professora do Município, de 49 anos, conta que estava em casa no momento do crime. Ela relata que viveu momentos de tensão ao lado do marido e dos filhos, de 8 e 12 anos.
Foto: Laura Rolim/GES-Especial
“Inicialmente foi atingido o quarto do meu filho”. Na sequência, a moradora conta que os tiros atingiram um armário, que teve os vidros estilhaçados. O que a mãe define como “sorte” é que o menino, que costuma dormir naquele quarto, resolveu dormir no quarto do irmão na noite passada. “Acho que Deus abençoou.”
“A gente ficou no corredor, que é um lugar mais seguro, a minha casa é bem forte. Depois nós fomos lá para o quarto dos meninos e a orientação que nós seguimos era deitar”, explica Raquel.
A família então começou a ouvir disparos nos fundos de casa e, de acordo com a mulher, ela viu que policiais entraram no pátio. “Nós tínhamos muita preocupação que o atirador fosse acessar pelo pátio dos fundos.” Como forma de se protegerem, eles deitaram no chão da cozinha, seguindo orientações da BM. Ele ficaram cerca de quatro horas no local.
A mulher afirma que o atirador não morava na casa e diz que não tinha conhecimento de agressões contra os idosos, pais do autor dos disparos. “Eles eram muito harmoniosos.” Ela também diz que não tinha conhecimento do armamento que ele tinha no local.
Foto: Laura Rolim/GES-Especial
O caso
O ataque a tiros aconteceu na Rua Adolfo Jaeger, próxima a Rua Bento Gonçalves, no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo. Morreram três pessoas, incluindo um policial militar, além do pai e um irmão do atirador. A Brigada Militar (BM) também confirmou a morte do atirador, de 45 anos.
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