Sob os olhos da população que pede justiça, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) e a Polícia Civil realizam na tarde desta segunda-feira (9) a reconstituição do caso onde um homem atirou o filho, um bebê de 11 meses, para fora do carro e atropelou a mãe do menino, sua ex-mulher, de 25 anos, em fevereiro deste ano. Apesar dos ferimentos, mãe e filho sobreviveram.
A reprodução simulada dos fatos é realizada na Rua Alcântara, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, com a presença do acusado, que tinha 40 anos na época do crime. O homem está preso desde o fato.
Na reconstituição, uma policial civil fez o papel da ex-mulher, enquanto uma boneca foi usada para simular a criança.
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Embora a rua tenha sido isolada, a população do bairro acompanha o caso de perto, enquanto protestam com xingamentos e ameaças ao acusado. Em determinado momento, uma agente da Perícia Criminal pediu para que os moradores diminuíssem o tom para que pudessem gravar os depoimentos e prosseguir com as investigações.
Familiares do preso também acompanharam a simulação, em silêncio, mas deixaram o local por volta das 16 horas, cerca de 1h30 após o início da ação.
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Até o momento, nem a Polícia Civil, nem o IGP falaram com a imprensa. A Guarda Municipal faz o isolamento do local.
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