POLÍCIA

VÍDEO: Delegado fala sobre "movimentações atípicas volumosas" após estourar clube de tiro em Novo Hamburgo

Polícia Civil cumpriu mais de 60 mandados na região, capital e em São Paulo e bloqueou R$ 66 milhões em investigação contra lavagem de dinheiro do tráfico de drogas

Publicado em: 30/08/2024 11:21
Última atualização: 30/08/2024 11:51

Após estourar um clube de tiros em Novo Hamburgo na manhã desta sexta-feira (30), o delegado responsável pela investigação deu detalhes da operação contra lavagem de dinheiro do tráfico de drogas deflagrada na região.

Segundo Ayrton Martins, chefe da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo, o proprietário do clube de tiros M16 é o principal alvo da ação. Agentes da Polícia Civil, com apoio do Exército, cumpriram mais de 60 mandados de busca e apreensão hoje.


Clube de tiro é estourado pela Polícia Civil em Novo Hamburgo Foto: Polícia Civil

Sobre o clube de tiro, Martins explica que o atual dono do M16 servia como "laranja" da facção criminosa do Vale do Sinos. 

"Através das interceptações telemáticas e telefônicas, nós comprovamos o vínculo de 38 indivíduos que são os investigados de agora e, através de uma análise muito bem feita e apurada pelo laboratório de inteligência financeira da Polícia Civil, se comprovaram movimentações atípicas volumosas que hoje estamos fazendo o bloqueio de R$ 66 milhões", descreve.


Clube de tiro foi alvo de operação da Polícia Civil em Novo Hamburgo Foto: Juliana Flor/GES-Especial

A operação


Armas apreendidas em Novo Hamburgo Foto: Juliana Flor/ GES-Especial

A Operação Arsenal foi deflagrada pela Polícia Civil e contou com apoio do Exército Brasileiro. Foram apreendidas 60 armas e mais de 5 mil munições irregulares no clube, localizado no bairro Operário. Até as 9h30, cinco pessoas haviam sido presas.

Na ação, além das armas e munições, cerca de 20 veículos foram apreendidos, entre eles modelos de luxo, como BMW’s e Land Rover’s.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos vales do Sinos, Caí, Paranhana, em Porto Alegre, Gravataí e São Paulo. 

A reportagem busca contato com a defesa dos investigados. O espaço está aberto para manifestação.

 

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