Os quatro homens que assaltaram um banco na manhã de quarta-feira (7), em Amaral Ferrador, continuam escondidos em uma área de mata 24 horas após o roubo. Segundo a Polícia Civil, é difícil estimar o tamanho do matagal. “Tudo ali é mato de eucalipto, mata virgem ou plantações de oliveiras”, destaca o delegado Vladimir Urach.
Apesar de não conseguir precisar a área total, Urach acredita que a região tenha aproximadamente 30 hectares. “As buscas se concentram neste trecho. Durante a ação, uma pequena quantidade de dinheiro chegou a ser encontrada. “Eles seguem com a maior parte do que foi roubado, mas estão cercados por uma grande quantidade de policiais, além dos helicópteros da Polícia Civil e Brigada Militar.”
No total, oito equipes da Polícia Civil participam da ação, assim como brigadianos de diversos batalhões. Após a fuga em alta velocidade por estradas de chão do interior de Amaral Ferrador, policiais e bandidos chegaram a entrar em confronto.
“Eles dispararam com arma de calibre.12, a popular espingarda”, detalha o coronel da BM, Giovani Moresco. Isso aconteceu um pouco antes dos criminosos abandonarem o veículo, que havia sido roubado no dia 31 de janeiro, em Pantano Grande.
O roubo
Por volta das 10h30 da manhã de quarta-feira, quatro homens armados invadiram a agência bancária do Banrisul, localizada na região central de Amaral Ferrador. Eles renderam os funcionários e atiraram nas portas de vidro.
Quem trabalhava no local foi feito de refém, assim como clientes do banco, em sua maioria composta por aposentados. Os criminosos esperaram a abertura do cofre, para só depois formar o cordão humano com reféns, facilitando a fuga.
Esse foi o terceiro assalto na mesma agência, os outros aconteceram em maio de 2021 e maio de 2022.
Segundo a BM é o oitavo assalto a banco no município da região Sul do Estado, que tem pouco mais de 5 mil habitantes. Conforme o coronel Moresco, o local é um constante alvo dos criminosos por conta de uma suposta facilidade.
“No entanto, nas últimas ocorrências os assaltantes foram presos ou acabaram mortos em confronto.” O coronel diz que não há um tempo estimado para que o cerco seja finalizado. “Já tivemos circunstâncias na mesma região em que o cerco durou até seis dias.
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