Uma investigação iniciada no mês de maio, quando a Polícia Civil encontrou um arsenal de armas enterrado em propriedade rural de Gravataí, resultou na prisão de 19 pessoas na manhã desta quinta-feira (7). A ação ocorreu simultaneamente em sete cidades gaúchas (Porto Alegre, Novo Hamburgo, Canoas, Sapucaia do Sul, Cachoeirinha, Sentinela do Sul e Charqueadas) além de cinco municípios em Santa Catarina (Florianópolis, Bombinhas, São José, Palhoça e Criciúma).
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Conforme a Polícia Civil, foram apreendidas 20 armas de fogo, grande parte delas de uso restrito. Junto ao armamento estavam centenas de munições de alto calibre, drogas e valores em espécie em reais e dólares. O grupo criminoso também foi desfalcado com o sequestro de imóveis e automóveis de luxo.
O delegado Rafael Liedtke explica que a organização criminosa atuava principalmente em Gravataí e proximidades, como na Zona Norte de Porto Alegre. Outra ramificação agia em cidades catarinenses, como Balneário Camboriú, Bombinhas, Palhoça e São José, destinos tradicionalmente turísticos e Criciúma, onde o líder foi preso.
“Tropa do Pinguim”
Segundo Liedtke, o grupo de autointitulava “Tropa do Pinguim” e disputava pontes do tráfico de drogas em Porto Alegre e outros municípios da região metropolitana. “Ocasionando expressivo aumento de violência nas regiões em que atuava, mantendo, inclusive, relações com meliantes que se encontravam reclusos no sistema penitenciário, e que permaneciam atuando no tráfico de drogas e no comércio de armas de fogo.”
Conforme a Polícia Civil, a “Tropa do Pinguim” era responsável por girar grandes quantias de dinheiro. “Assim sustentando vidas de luxo, adquirindo veículos de alto valor agregado, residindo em apartamentos situados em bairros nobres, inclusive, financiando a abertura de comércio”, completa o delegado.
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