15 DIAS DEPOIS
Três vítimas do ataque a tiros em Novo Hamburgo seguem internadas; confira o estado de saúde delas
Alta hospitalar mais recente foi do guarda municipal Volmir de Sousa, de 54 anos, nesta quarta-feira
Última atualização: 07/11/2024 20:56
Quinze dias após o ataque a tiros em Novo Hamburgo que deixou quatro mortos, além do atirador, e oito pessoas feridas, três vítimas seguiam internadas até a manhã desta quinta-feira (7). A alta hospitalar mais recente foi do guarda municipal Volmir de Sousa, de 54 anos, nesta quarta-feira (6).
"Foram algumas semanas bem angustiantes, com vários procedimentos e algumas recaídas, com febre intensa e quadro de infecção. Mas graças a Deus eu consegui ter alta, depois de todo o estrago feito. Me sinto feliz por isso. Agora é só um tempo para me recuperar e voltar a ativa", relata.
A policial militar Joseane Muller, 38, que também foi baleada por Edson Fernando Crippa, 45, entre a noite do dia 22 e a madrugada do dia 23 de outubro no bairro Ouro Branco, recebeu alta do Hospital da Brigada Militar, em Porto Alegre, na semana passada.
Rodrigo Weber Volz, 31, também policial militar, chegou a ficar internado, mas teve morte cerebral confirmada no dia 24 de outubro. Além dele, das vítimas do ataque também faleceram o pai do atirador, Eugenio Crippa, 74; o irmão do atirador, Everton Luciano Crippa, 49; e outro policial militar, Everton Kirsch Júnior, 31.
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Outros dois policiais feridos — Leonardo Valadão Alves, 26, e Eduardo de Brida Geiger, 32 — chegaram a receber atendimento, mas foram liberados no mesmo dia. Ainda, o tenente-coronel Santos Rocha, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi atingido por estilhaços na cabeça, mas não chegou a procurar atendimento médico em Novo Hamburgo.
Confira o estado de saúde das vítimas que seguem internadas:
De acordo com a assessoria de imprensa da Brigada Militar de Novo Hamburgo, o policial militar João Paulo Farias, 26, "está evoluindo muito bem, fazendo fisioterapia, lúcido, caminhando aos poucos, e em tratamento psicológico pelo estresse pós-trauma".
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Já a mãe do atirador, Cléris Crippa, 69, segue internada no Hospital Centenário, em São Leopoldo. A cunhada, Priscilla Martins, 49, que foi transferida do mesmo hospital para uma unidade de internação clínica da Unimed Novo Hamburgo, segue na unidade semi-intensiva, estável.