Uma mulher de 36 anos, moradora do Vale do Caí, denunciou três professoras por maus-tratos contra o filho. Conforme a Polícia Civil, o caso teria acontecido no dia 22 de agosto, no município de Barão. Na ocasião, a mãe estranhou a presença de roupas molhadas na mochila da criança de 3 anos.
Foto: Divulgação/ PMB
O delegado Paulo Ricardo Costa confirmou que o caso está sendo apurado. “As imagens [das câmeras de monitoramento] foram preliminarmente analisadas e dão a ideia de que há uma rispidez inadequada para a idade da criança.”
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Segundo a Polícia, a criança estuda na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Arco-Iris. Após procurar a direção, a mãe da criança foi orientada a procurar a prefeitura e solicitar as imagens das câmeras. A gravação foi entregue pelo poder público no dia 3 de setembro e o registro da ocorrência policial feito na última quarta-feira (4).
No vídeo, conforme relato da mãe à Polícia, é possível ver duas situações distintas: a primeira acontece às 8h23, quando a criança está brincando e acaba caindo. Uma das professoras o pega pelo capuz e faz um movimento aparentando agressão. Depois, às 10h45, com o menino já está na sala, outra professora volta a ser ríspida, pegando o aluno de forma agressiva.
Na sequência, o garoto é levado ao banheiro, onde não é possível visualizar o que acontece. Ele retorna com outra roupa, possivelmente por isso as peças encontradas molhadas na mochila. O material também foi visto pela direção da escola, que pediu desculpas, no entanto, a mãe resolveu seguir adiante com a denúncia.
O prefeito de Barão, Jefferson Biriba, emitiu uma nota nas redes sociais, repudiando o fato. “Como prefeito desta cidade, venho a público manifestar meu mais profundo repúdio ao lamentável ato ocorrido na EMEI Arco-Íris, envolvendo um aluno da instituição […] A escola é, e deve ser sempre, um local seguro para nossos filhos, onde a violência não pode fazer parte da conduta dos profissionais. Que bom que contamos com videomonitoramento nas salas de aula, que são fundamentais para elucidar os fatos.”
Conforme o prefeito, as suspeitas, de 25, 27 e 39 anos, foram afastadas de seus cargos. O caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Barão.
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