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DESFECHO

Suspeita de ter envenenado o bolo que matou três pessoas da mesma família é presa em Torres

Mulher foi detida neste domingo após Justiça decretar a prisão temporária

ico ABCMais.com azul
Publicado em: 05/01/2025 às 21h:21
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Está presa temporariamente a mulher apontada pela Polícia Civil como suspeita de ter envenenado um bolo que matou três pessoas da mesma família, dois dias antes do Natal, em Torres.

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Substância extremamente tóxica foi encontrada no sangue das pessoas que ingeriram o bolo | abc+



Substância extremamente tóxica foi encontrada no sangue das pessoas que ingeriram o bolo

Foto: Polícia Civil/Reprodução

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O mandado de prisão decretado pela Justiça foi cumprido neste domingo (5), no município do litoral norte. A mulher é investigada por um triplo homicídio duplamente qualificado e uma tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. A investigada foi conduzida para a Delegacia de Polícia de Torres para as diligências e depois encaminhada ao Presídio Estadual Feminino de Torres.

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Embora a Polícia Civil não dê detalhes sobre a presa, a apuração do site GZH indica que a mulher é nora de Zeli Terezinha Silva dos Anjos, 61 anos, que fez a sobremesa e segue hospitalizada. Segundo a reportagem, as duas teriam uma desavença antiga.

A ação foi coordenada pelo delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso. Mais detalhes sobre o caso serão divulgados na manhã desta segunda-feira (6), pela Polícia, em coletiva de imprensa.

O caso

O caso aconteceu em 23 de dezembro de 2024 e levou seis familiares a buscarem atendimento médico após consumirem o doce. Três morreram: Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos, e Maida Berenice Flores da Silva, 58, irmãs de Zeli, além de Tatiana Denize Silva dos Anjos, 43 anos, filha de Neuza.

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Um menino de 10 anos, neto de Neuza e filho de Tatiana, também chegou a ficar hospitalizado, mas já está em casa. Um homem foi liberado após atendimento médico. Zeli é a única que segue internada.

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A sobremesa havia sido preparada para uma confraternização em família. Todos que consumiram o doce, passaram mal poucas horas depois. Inicialmente a Polícia trabalhava com duas hipóteses: de envenenamento e de intoxicação alimentar. A segunda hipótese, entretanto, foi eliminada ao verificar as análises preliminares, que apontaram para a presença de arsênico no alimento.

Como Zeli foi a única a comer duas fatias do bolo, a substância foi encontrada em maior quantidade no sangue dela.

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