O inquérito aberto para apurar denúncias de agressões cometidas por duas cuidadoras de 40 e 40 anos que trabalhavam em uma casa geriátrica de Canoas, vem ganhando páginas desde o fechamento do lar e as prisões de duas cuidadoras na última sexta-feira (25).
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Foto: POLÍCIA CIVIL/REPRODUÇÃO
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A Polícia Civil confirmou neste início de semana que, após a operação, surgiram novas denúncias contra o lar e, em consequência, contra as suspeitas que trabalhavam no local, que abrigava oito idosos, que pagavam R$ 2 mil para estarem na casa geriátrica.
Segundo o delegado Maurício Barison, a Polícia começou a ouvir os depoimentos de testemunhas nesta segunda-feira (30). A eles, estão se somando novos relatos sobre as agressões a idosos que deveriam ser cuidados no espaço do bairro Rio Branco.
“A investigação continua e as duas cuidadoras seguem presas”, avisa. “Os depoimentos têm corroborado com as acusações contra elas e o inquérito será concluído com um bom número de testemunhas falando das agressões.”
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Conforme apurado pela Polícia Civil, os idosos eram constantemente tratados aos gritos, ofensas e ameaças, além de serem agredidos fisicamente com empurrões, tapas e até mesmo batidas de cabeças contra as paredes.
A operação foi feita após a Polícia obter áudios em que ficaram comprovadas agressões. A reportagem teve acesso aos áudios que serviram de estopim para a ação conjunta entre Polícia Civil, Ministério Público, Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal de Assistência Social.
“Não adianta ‘tu’ me incomodar, que daqui ‘tu’ não vai sair, só se tu morrer. Ai a funerária vai buscar. Só se ‘tu’ morrer, a funerária busca. Mas tirando isso, daqui tu não sai. Te boto em um caixão e a funerária busca”, grita uma das cuidadoras em um dos áudios.
O delegado Maurício Barison, que responde pelo cartório dos crimes contra idosos cometidos em Canoas, uma idosa chegou a ser encontrada machucada devido às agressões que sofria.
“Devido às agressões, uma idosa que sofreu uma batida da cabeça contra a parede, foi encontrada gravemente ferida e precisamos chamar o Samu para levá-la com urgência para o hospital”, relatou Barison.
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